Uma escola e uma creche
da rede municipal de educação de Itaquaquecetuba (Grande São Paulo) estão com
as aulas suspensas a partir desta quinta-feira após uma professora apresentar
sintomas da gripe suína –como é chamada a gripe A (H1N1).
Segundo informações da prefeitura da cidade, a professora leciona nas duas
instituições e apresentou os sintomas da doença no início da semana, após
retornar da Argentina. O resultado dos exames realizados pela professora deve
ser entregue na próxima terça-feira (30).
Por precaução, a prefeitura determinou a suspensão das aulas na creche Paulo
Alexandre Mosca Cintra e na escola municipal Benedito Vieira da Mota, por
tempo indeterminado. A Secretaria Municipal de Educação, afirmou que ao menos
1.500 crianças serão afetadas pela suspensão das aulas.
A prefeitura afirmou que todas as pessoas que tiveram contato com a
professora foram aconselhados a permanecer em casa pelo período de sete dias
e a procurar um hospital ou posto de saúde se algum sintoma se manifestar.
O Ministério da Saúde confirmou nesta quarta-feira mais 65 casos de gripe
suína –a chamada gripe A (H1N1)– no Brasil, elevando para 399 o número de
pessoas contaminadas pelo vírus no país. Todos eles, segundo o governo,
tiveram origem no exterior (o paciente viajou ou teve contato com alguém que
viajou).
Restrições
Devido ao grande número de casos confirmados, o ministro da Saúde, José Gomes
Temporão, recomendou nesta terça-feira (22) que sejam adiadas as viagens para
países com risco de contaminação pela gripe suína, entre eles Argentina e
Chile.
De acordo com o ministro, a recomendação vale para todos os brasileiros, em
especial para mulheres grávidas e pessoas imunodeprimidas (pacientes com
câncer e em tratamento de Aids, por exemplo), crianças menores de dois anos e
idosos com 60 anos ou mais.
Para Temporão, o aumento do número de casos no país ocorreu porque muitos
resultados do exame que constata a doença ficaram prontos agora. O ministro
disse que a preocupação do governo atualmente é com as férias de julho,
quando a circulação de pessoas é maior. O ministro disse que as recomendações
feitas pela Vigilância Sanitária não mudam e o monitoramento terá
continuidade.
Fonte: Folha Online, acesso em 25/06/2009