Estudo aponta pouco investimento do Brasil para política de baixo carbono

Seria necessário, em média, investir R$ 44 bilhões a mais por ano para o Brasil ter um cenário de baixo carbono até 2030. A estimativa é do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais, que fez uma análise a pedido do Banco Mundial. As mudanças mais eficientes dizem respeito à produção agrícola.

O levantamento aponta que o Brasil possui inúmeras formas de diminuir as emissões de gases causadores do efeito estufa, sem impactos no desenvolvimento econômico. Atualmente, quase a metade das emissões de carbono no país vem do desmatamento. Uma nova dinâmica de uso da terra reduziria o índice em 68% nos próximos 20 anos. O estudo propõe ainda produzir mais na mesma área de cultivo.

“Porém, para isso, é preciso aumentar a produtividade, ou seja, trazer as tecnologias para o pequeno fazendeiro pecuarista saber como manter a produtividade da terra. A agricultura já demonstrou uma capacidade muito grande no Brasil de aumentar a produtividade, o que falta é a pecuária demonstrar a mesma coisa”, afirma Christophe de Gouvello, do Departamento de Desenvolvimento Sustentável do Banco Mundial.

O desafio é mudar a mentalidade do produtor brasileiro e implementar mais políticas públicas de incentivo.

“Quando se discute a expansão da agricultura sobre a área de pastagem, e não a expansão da pastagem, propõe-se uma mudança completa na pecuária de corte brasileira, sobretudo a pecuária de carne. É uma carne de custo mais alto, que demanda muito mais investimento, conhecimento técnico e recursos”, diz o diretor-geral do Ícone, André Nassar.

Fonte: Canal rural (acessado em 18/06/10)

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