Exportação de carne de frango do Brasil pode avançar por gripe aviária nos EUA

As exportações de carne de frango do Brasil poderão tomar o lugar no mercado internacional das vendas norte-americanas do produto em decorrência de embargos que estão sendo impostos por conta de focos de gripe aviária em algumas regiões dos Estados Unidos.

A avaliação é do vice-presidente da divisão de aves da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin. “Uma das coisas que eu sempre digo é que a gente não comemora a desgraça alheia… Mas, comercialmente, isso pode, sim, fazer com que o Brasil necessite suprir o produto que os Estados Unidos não poderiam entregar em alguns mercados”, afirmou Santin à Reuters.

O Brasil é o maior exportador de carne de frango do mundo, seguido pelos Estados Unidos, cujas exportações estão em risco após importantes países consumidores colocarem restrições às importações do produto norte-americano devido a uma forma virulenta da gripe aviária ter sido encontrada no coração da região avícola do país.

No passado, as exportações brasileiras de carne de frango foram beneficiadas por ocorrências de gripe aviária em várias partes do mundo. Santin disse que, além dos EUA, outros países como a Alemanha e a China registraram focos da doença recentemente, o que pode também favorecer as vendas do Brasil.

Segundo Santin, o país tem condições de aumentar a sua exportação sem colocar em risco o suprimento interno. “A gente tem elasticidade de produção”, afirmou ele, evitando fazer projeções de quanto o país poderia avançar no mercado mundial por conta dos problemas nos EUA.

As exportações de carne de frango do Brasil são da ordem de 7,5 bilhões de dólares por ano. Entre as empresas que poderiam se beneficiar estão a BRF, maior exportadora de carne de frango do mundo, e a JBS.

De qualquer forma, Santin lamentou os embargos à carne norte-americana, lembrando que o Brasil e os EUA, embora disputem alguns mercados, sempre trabalham juntos em prol da avicultura nos fóruns globais.

Por conta dos embargos, ele defende a “compartimentalização” de regiões produtoras, para que, no caso de uma área ser atingida por doenças, outras possam continuar livres para manter suas vendas.

Fonte: Avicultura Industrial

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