Faltam doadores no hemocentro veterinário

Cachorrinhos
de Ituiutaba mantêm o banco de sangue com suas
doações

Afrodite foi levada ao hospital
para doar sangue e seu dono diz que se sente ajudando outros cachorros
Quem já viveu uma situação difícil com seu animal por conta de uma anemia ou
hemorragia grave sabe da importância de poder contar com um banco de sangue
veterinário.
Em Uberlândia, o serviço existe dois anos no
Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). A
dificuldade, assim como acontece com o Hemocentro, é encontrar donos
dispostos a levar seus animais para doar sangue no Hemovete,
o hemocentro veterinário.
Segundo o diretor-executivo do Hospital Veterinário, Amado da Silva Nunes
Junior, desde que foi criado, o Hemovete é mantido
graças a doadores de Ituiutaba.
“Em Uberlândia, quase não temos doadores. Os donos de animais precisam se
conscientizar que uma hora os animais podem precisar de sangue”, disse o
diretor.
Mesmo sem muitos doadores de Uberlândia, o Hemovete,
que foi o primeiro banco de sangue veterinário de Minas Gerais e o terceiro
do Brasil, recebe de 8 a
12 bolsas de sangue diárias.
“Graças aos nossos parceiros de Ituiutaba temos
condições de atender à demanda que chega aqui no hospital, como também a
demanda das clínicas particulares. No entanto, se o número de coletas
aumentasse em Uberlândia nosso estoque poderia ser bem maior”, afirmou Nunes.
O Hemovete conta hoje com cerca de 100 cães
doadores. Um deles é o Covero, um pit bull
de 4 anos, que pesa 40 quilos. Segundo seu dono o cinotécnico
Marcelo Félix, o cão nunca deu trabalho na hora de receber a agulhada.
O pit bull
de Félix foi um dos primeiros doadores do Hemovete.
Para o cinotécnico, levar o animal para doar sangue
é um ato de solidariedade.
“Não sabemos se um dia nosso animal vai precisar de sangue. O Coveiro faz uma
boa ação tanto para outros cães como para ele próprio que sempre passa por
vários exames antes de fazer a doação”, disse o cinotécnico.
Segundo a médica veterinária Renata Lima, antes da coleta do sangue o animal
passa por uma avaliação clínica e realiza uma série de exames laboratoriais
como, hemograma completo, pesquisa de hemoparasita
e perfil bioquímico sérico (proteínas, metabólitos, enzimas e minerais).
“Só depois de verificar que está tudo bem com o animal é que ele passa a
fazer parte do grupo de cães doadores do Hemovete e
a cada 4 meses é feita uma nova avaliação”, afirmou
Lima.
Ciente da importância de contribuir com o banco de sangue veterinário de Uberlândia,
o vendedor Paulo César Jorge resolveu levar a cadela Afrodite ao Hemovete para ser uma doadora.
A pit bull
de dois anos que pesa 30 quilos estará apta a fazer parte do banco de sangue
depois de os exames constatarem que está tudo bem com ela.
O Hemovete fica no Hospital Veterinário da UFU, na
avenida Mato Grosso, 3.289. Telefones: 34-3218-2135/2196.

O que é preciso para que um cão
seja doador?

• Ter entre 2 e 7 anos
• Pesar acima de 25 quilos
• Estar com as vacinas em dia
• Não ter pulgas e carrapatos
• Ter volume globular (número de glóbulos vermelhos no sangue) superior a 40%
• Não ter feito transfusão
• Não estar gestante

Fonte:
Agrolink, acesso em 03/08/2009

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