Caminhar com animais de estimação faz parte da rotina de dezenas de pessoas. Além de serem companheiros durante as atividades físicas, os pets também têm a oportunidade de passear e desestressar, já que muitos vivem dentro de casas cada vez menores e sem espaço para brincadeiras.
Porém, diferentemente dos seres humanos, os animais acabam fazendo suas necessidades por onde passam, o que causa transtornos a outros transeuntes.
A aposentada Cecília Ferrite, moradora de Rio Claro (SP), conta que, além de desagradáveis, as fezes dos animais geram certo incômodo. “Na Praça da Boa Morte, diariamente encontramos diversos pontos com fezes de cachorro. A cada dez metros, tem um. Acho um verdadeiro desrespeito dos donos, pois muitas crianças brincam no local e acabam pisando nas fezes, o que pode trazer doenças”, afirma ela.
Cecília acredita que a Prefeitura deveria investir em campanhas de conscientização aos proprietários dos cachorros sobre os riscos de contaminação que as fezes podem trazer. Além disso, os proprietários não têm desculpa para não recolherem os dejetos. Atualmente, no mercado, é possível encontrar kits higiênicos com pás e saquinhos, que facilitam a tarefa e evitam contato com o material.
Para quem não pretende gastar muito com esses utensílios, o indicado é sair de casa com pelo menos duas sacolinhas plásticas que, dobradas, podem ser levadas no bolso ou mesmo na mão.
Porém, a sacolinha com os dejetos não pode ser deixada em qualquer lugar. É preciso depositá-la em lixeiras e, caso o proprietário não as encontre pelo caminho, deve levar a sacolinha para casa e descartá-la com o lixo doméstico.
Pisar nas fezes dos animais e seguir com os calçados para dentro de casa pode trazer doenças aos moradores, além de verminoses e fungos, como o da micose.
Fonte: Jornal da Cidade de Rio Claro (acessado em 22/08/2011)