Fogos de artifício podem causar traumas em pets

As festas de final de ano estão chegando e, para comemorar, as pessoas recorrem a rojões e fogos de artifício. Pets não ficam de fora das festas e não estão imunes ao barulho causado por esses artefatos.

Os cães possuem a sensibilidade auditiva maior que dos humanos. Por isso, a atenção dos donos deve ser redobrada nos períodos de festas, quando os rojões e fogos de artifício são comuns. Os animais podem se assustar e o medo pode lhes acarretar uma série de traumas psicológicos e físicos.

Segundo a médica veterinária Luciane Martins, durante o Réveillon, a melhor solução é fazer o animal participar da festa dentro de casa e tomar todos os cuidados possíveis para que ele não sofra quedas, nem se agite demais com o barulho dos fogos.

“O ideal é deixar o animal em um local com várias pessoas. A casa deve ser um local não silencioso, para que o contraste com os sons externos seja minimizado”, indica.

Para os donos que não passarão a virada de ano em casa, a veterinária aconselha que sejam tomadas providências parecidas com aquelas exigidas quando o proprietário vai viajar, como contratar uma babá ou deixar o animal em casas de amigos e parentes.

“É importante não deixar o animal sozinho. Os donos devem se programar antes do início das festas para que o animal esteja em companhia de alguém”, aconselha.

O medo causado pelos fogos pode acarretar alguns tipos de transtornos à saúde do pet, desde traumatismos físicos até convulsões e complicações cardiorrespiratórias.

“Se aparecerem sinais de consequências causadas pelo pânico, é indicado que os donos procurem assistência médica veterinária. Mas se for apenas susto, basta dar bastante carinho e manter o animal sob observação em um local calmo”, completa.

No caso de pets com histórico de problemas cardíacos ou outras doenças em que o stress possa afetar a saúde, Luciane aconselha uma avaliação médica nos dias que antecedem as festas para orientações e providências antecipadas.

“Em alguns casos, são indicados medicamentos, mas é preciso que os donos procurem sempre orientação médica veterinária. A melhor solução para evitar maiores problemas é a companhia de alguma pessoa ou do próprio dono”, finaliza a veterinária.

Fonte: A Tribuna Piracicabana (acessado em 17/11/2011)

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