Após mais de duas décadas, uma das propostas discutidas durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro, a Rio 92, começa a ganhar forma. Um ano depois da Rio+20, em que o assunto voltou à pauta, o Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável foi oficialmente aberto.
O espaço físico provisório e um orçamento inicial de 4,5 milhões de dólares já estão garantidos para que a Rio+ 20 comece a fazer o trabalho de organização e metodologia que definirão como transformar a usina de ideias da Conferência em uma catalisadora de ações práticas de mudança.
De acordo com o médico, Dr. Rômulo Paes – que já foi o vice-ministro de Desenvolvimento Social e assumiu a coordenação do Centro – o trabalho já começou, mas, por ora, os maiores esforços estão em organizar a forma como o novo centro vai efetivamente funcionar. Inicialmente, o Rio+ está alojado junto ao Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Os planos são de construir uma sede própria no centro da cidade em dois anos. Cinco funcionários da ONU já foram alocados para o serviço e, segundo Paes, outros colaboradores devem chegar em breve de diferentes cantos do mundo.
Apesar do tempo necessário para os ajustes, as linhas de trabalho já estão definidas. “Estamos focados em quatro agendas: cidades sustentáveis, combate à pobreza, clima e financiamento do desenvolvimento sustentável”, detalha. Além disso, ele enfatiza que, apesar de estar no Rio de Janeiro e ter recebido o nome da cidade, o centro é internacional e funciona no mesmo modelo de outras redes colaborativas. “Está no Brasil, mas é para o mundo”, reforça.
Fonte: Ambiente Brasil