O mercado de saúde animal cresceu 12,2% em 2010, o melhor resultado dos últimos anos, segundo apurou o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan). O faturamento total ultrapassou a barreira dos R$ 3 bilhões. Em 2009, esse faturamento foi de R$ 2,68 bilhões.
Em relação à pecuária de corte e de leite, que é o mais importante negócio das indústrias veterinárias, com cerca de 60% das vendas totais, os últimos anos foram difíceis por causa do intenso abate de fêmeas e consequente redução do rebanho total. O abate de fêmeas é comum quando os valores da arroba estão muito baixos e não cobrem os custos de produção do rebanho. Sem alternativa, os pecuaristas abatem fêmeas para reduzir o rebanho e os custos.
p>Com os preços firmes do boi gordo, a retenção de fêmeas para reprodução também foi maior em 2010, o que resultará em mais bezerros em 2011 e, consequentemente, em maior necessidade, por parte do pecuarista, de insumos veterinários.
Para o Sindan, a expectativa geral é de que as cotações se mantenham em bom patamar, motivando os criadores a investir nos controles indispensáveis ao seu negócio, como a saúde animal, visando ganhos de produtividade. Só de vacinas contra febre aftosa, o Ministério da Agricultura divulgou que em 2011 deverão ser vendidas 365 milhões de doses.
Fonte: O Estado de São Paulo (acessado em 04/02/11)