Ladrões roubam R$ 150 mil em cães de competição

A polícia procura dois homens responsáveis pelo roubo de 60 cães das raças yorkshire e maltês levados na terça-feira de um canil em Americanópolis, na zona sul de São Paulo. O prejuízo é estimado em R$ 150 mil.

Para José Domingos Ribeiro, de 48 anos, dono do Canil Royal Fellow, o roubo começou a ser planejado em 20 de setembro. Naquele dia, ele recebeu a ligação de um homem que se apresentou como Paulo. Perguntou se Domingos era o dono de uma yorkshire que foi campeã em uma exposição em Campinas.

“Ele perguntou se eu tinha mais um exemplar à venda.” Domingos marcou encontro com o homem em seu canil na terça. Paulo chegou de carro, às 11h, acompanhado de um homem.

Quando eles entraram na casa, armados, anunciaram o assalto. “Eu não acreditei. Só pedi para não levarem os cães”, disse Domingos.

O proprietário do canil e um funcionário de 16 anos foram despidos, tiveram os olhos vendados e as pernas e os braços amarrados. O funcionário foi trancado no banheiro e Domingos ficou no chão da cozinha.

Em seguida, a dupla tirou do carro caixas de transporte de animais e começou a carregá-las com os cachorros. Entre os cães havia fêmeas prenhes, filhotes e machos adultos. A campeã, Dame Hot Ruby Royale, de dois anos e meio, também foi levada.

“Essa gente sabia o que queria, porque os cães são de competição”, afirmou Domingos.

Os criminosos fugiram em seguida. Domingos e o funcionário foram para a delegacia. A sócia dele, que não quis identificar-se, postou no Orkut o que havia acontecido. Na quarta-feira, uma outra criadora da raça shih-tzu, que viu a mensagem no site, entrou em contato com Domingos informando que havia sido vítima de uma quadrilha que roubou seus 60 cães. Domingos diz ter passado todas as informações à polícia.

Para ele, há duas hipóteses: ou foi vítima de alguém do ramo, que contratou a dupla para roubar os cães, ou foi alvo de uma quadrilha que tentará vender os cães para pet shops nacionais ou de fora do País.

Domingos afirma que agora vai ter de recomeçar um trabalho de 20 anos. “Eles levaram a nata dos meus animais, os melhores. Me sinto sem braços, sem pernas. Ainda não consigo acreditar que isso aconteceu.”

A polícia não quis se manifestar sobre o caso e apenas confirmou que está investigando.

Fonte: Estadão (acessado em 04/10/10)

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