Após a polêmica envolvendo a infestação de insetos na zona leste de Mogi Mirim, a Vigilância Epidemiológica da cidade enviou amostras dos parasitas para análise da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen). A instituição analisou o material e confirmou que não se trata de piolho de pombo, e sim, de uma espécie de barbeiro.
De acordo com a enfermeira responsável pela Vigilância Epidemiológica, Daniele Toniete, a praga não é o mesmo inseto transmissor da Doença de Chagas. “É um tipo de predador, que acompanha locais que contam com animais como os pombos, por isso existe uma grande quantidade desses insetos no local”, destaca a enfermeira. Segundo ela, as aves tomaram conta de casas, ruas e principalmente da escola municipal Profº Alfredo Bérgamo.
Ainda nesta semana, diversas denúncias apontavam a persistente presença de pombos no local, que, segundo a Vigilância Epidemiológica, será dedetizado o mais breve possível.
Apesar dos parasitas não representarem riscos para a saúde humana, a movimentação para que eles sejam erradicados é grande. Segundo o relatório final da Comissão Especial de Educação, a praga existe também em outras escolas da cidade.
“Diversas escolas do município enfrentam essa infestação e consequentemente as regiões próximas. Na escola Bráulio José Valentim, por exemplo, foram retirados diversos caminhões lotados de ninhos de pombo para ajudar no combate ao parasita”, afirma a vereadora Márcia Rottoli de Oliveira Massoti, uma das responsáveis pelo relatório.
Fonte: A Comarca (acessado em 15/10/10)