O presidente Luiz Inácio Lula da
Silva afirmou nesta sexta-feira não acreditar que a gripe H1N1 prejudicará a
economia brasileira.
O Ministério da Saúde confirmou na noite de quinta-feira os quatro primeiros
casos brasileiros da doença, que ficou conhecida como "gripe
suína".
"Não acredito", respondeu Lula quando
perguntado se a disseminação da doença poderá ter impactos na economia do
país.
O presidente argumentou que a economia dá sinais de recuperação, e o governo
continuará trabalhando para evitar que a gripe se espalhe pelo país.
"O que o ministro (José Gomes Temporão, da Saúde) me disse é que nesses
quatro casos não houve nenhuma transferência de vírus, o que foi uma coisa
extremamente exitosa", destacou Lula.
"O que me diz o ministro Temporão é que a situação está tranquila", acrescentou. "O governo brasileiro
continuará nos aeroportos cumprindo todas as determinações e orientações da
Organização Mundial da Saúde (OMS)."
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse que não existe evidência até
o momento que o vírus tenha circulado pelo Brasil. Todos os casos confirmados
– dois
um no Rio de Janeiro e outro
"Qualquer outra informação é pura especulação", informou Temporão
após visitar uma central de monitoramento montada na sede da Defesa Civil do
Rio de Janeiro.
Segundo os últimos números do ministério, divulgados na quinta-feira, há 15
casos suspeitos no País, além dos confirmados.
OMS anunciou nesta sexta-feira a decisão de manter na fase 5,
numa escala que vai até 6, o nível de alerta de pandemia para a doença, que
já matou 44 pessoas no México e duas nos Estados Unidos.
O primeiro país da América do Sul a ter caso da gripe confirmado foi a
Colômbia. Além do Brasil, a Argentina também registrou o primeiro caso da
nova gripe na quinta-feira. Em todo mundo, existem mais de 2
mil casos confirmados.
Fonte:
Portal Terra, acesso em 08/05/2009