Realizada entre 6 a 7/04/2017, em Pirenópolis (GO) a 44ª COSALFA teve como tema principal, conforme apresentação do Dr. Guilherme Marques, Diretor do Departamento de Saúde Animal do MAPA e coordenador do evento a proposta de nova fase do PNEFA. Baseada em estudos científicos, pretende-se a eliminação do vírus C da composição vacinal e a retirada gradual da vacinação de 2019 a 2021, em 5 blocos de unidades federativas:
– Bloco I – Acre e Rondônia: retirada da vacinação em Maio/19;
– Bloco II – Amazonas, Amapá, Pará, e Roraima: retirada da vacinação em Junho/20;
– Bloco III – Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte: retirada da vacinação em Junho/20;
– Bloco IV – Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo e Tocantins: retirada da vacinação em Junho/21;
– Bloco V: Rio Grande do Sul e Santa Catarina: retirada da vacinação em Junho/21.
O plano brasileiro mostrou-se muito bem fundamentado e pode ser observado com detalhes no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Isto exigirá mudança de paradigma em todos os envolvidos nos processos de produção de animais sensíveis à enfermidade, pois o programa de prevenção, controle e erradicação da Febre Aftosa foi desenvolvido de uma forma por décadas, sendo que deverão ser redesenhados propostas, objetivos e relações existentes, com novas concepções, onde as palavras essenciais desta evolução deverão ser CONFIANÇA e TRANSPARÊNCIA.
Uma definição ousada, mas factível, que bem cumprida trará ganho a todos!