O Ministério da Agricultura (Mapa) definiu como será dada a permissão para entrada, no Brasil, dos animais que participarão dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro (RJ). As mudanças no modelo do certificado veterinário para a importação temporária dos cavalos constam na Instrução Normativa nº 40
, publicada no Diário Oficial da União do dia 4 de novembro.

Existem também as Instruções Normativas 7 e 8 do Mapa, contendo os protocolos para as garantias sanitárias de que os cavalos estrangeiros não vão trazer doenças para o Brasil e de que eles também não serão contaminados no país. A maior parte dos animais que participarão da competição olímpica virá de países europeus.

Preocupação sanitária

A realização de uma competição de hipismo é cercada de enorme preocupação com aspectos sanitários. A confirmação de mormo em cavalos que estiveram no Complexo Militar de Deodoro, onde o Hipismo será realizado, gerou dúvidas na comunidade hípica internacional sobre a segurança sanitária da região.

O mormo é uma doença bacteriana letal e contagiosa que acomete principalmente os equídeos. O médico veterinário Fernando Leandro dos Santos, integrante da Comissão Nacional de Residência em Medicina Veterinária do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CNRMV/CFMV) afirma que a forma clínica mais comum é a que envolve o trato respiratório.

“As tentativas de tratamentos em animais não são eficazes. A doença assume dimensão dramática por conta da ausência de sintomas, na maioria das vezes, ainda que continue eliminando o agente juntamente com a secreção nasal, aparentemente normal”, afirma Fernando Leandro.

Recentemente o CRMV-SP abordou os aspectos relacionados ao mormo, como a transmissão para humanos, os sintomas, o diagnóstico, além do tratamento e prevenção. Saiba mais acessando o site do CRMV-SP
para conferir a série Zoonoses.

Fonte: Portal do CFMV adaptado pela Assessoria de Comunicação do CRMV-SP.