Ministério dá dicas para evitar doenças após enchentes

Em razão do risco de doenças, em meio às enchentes que atingem diversos Estados neste verão, o Ministério da Saúde divulgou medidas simples que podem ajudar a preveni-las. O governo alerta, em primeiro lugar, para os cuidados com a água que se bebe, já que a maioria das doenças típicas de enchentes é transmitida por essa via. A dica é ferver ou tratar a água com hipoclorito de sódio (2,5%), o equivalente a duas gotas para cada litro de água. “Após 15 minutos descansando sobre o produto, a água está pronta para consumo humano”, diz o ministério. Recomenda-se ainda manter a caixa d’água limpa e desinfetada.

De acordo com o Ministério da Saúde, os alimentos aparecem em segundo lugar na lista de cuidados a serem tomados durante as enchentes. Eles são contaminados no contato com a água infectada. Se isso ocorrer, eles devem ser descartados. A orientação é para que os alimentos sejam selecionados antes de serem consumidos. Produtos industrializados que estiverem em embalagens resistentes, intactas e lacradas – e que não sejam de plástico, papelão ou papel – também devem ser higienizados com hipoclorito de sódio (duas colheres diluídas em um litro de água). A limpeza do corpo é outra medida importante. Ela deve ser feita com água limpa ou com álcool 70%.

A doença mais comum em período de enchentes é a leptospirose, transmitida por meio da urina de roedores. Para preveni-la, o Ministério recomenda evitar o contato com a água da enchente, guardar alimentos em recipientes fechados e resistentes, manter a residência arrumada e limpa, livre de restos de alimentos, inclusive de animais de estimação, e lixo. Também é preciso se proteger com luvas e botas de borracha ao fazer a limpeza da casa ou ao entrar em contato com a água da inundação.

Especialmente em locais com áreas verdes podem aparecer animais venenosos, como serpentes, aranhas e escorpiões. Neste caso, a recomendação é sacudir colchões, roupas e sapatos para verificar a presença dos animais. A pessoa também não deve colocar as mãos em buracos ou frestas e, ao encontrar um animal peçonhento, entrar em contato com o Centro de Controle de Zoonoses ou o Corpo de Bombeiros local.

Fonte: O Estado de São Paulo (acessado em 13/01/11)

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