O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento anunciou a segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa. De acordo com informações da assessoria de imprensa do órgão, a campanha deve ser iniciada na próxima terça-feira (1º).
A campanha é voltada a animais dos rebanhos de bovinos e bubalinos de qualquer idade e tem como objetivo livrar o País da doença por meio do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa.
“O Programa tem como estratégia principal a implantação progressiva e a manutenção de zonas livres da doença, de acordo com diretrizes estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde”, informa o Ministério.
A campanha foi implantada no Estado de São Paulo há mais de dez anos. A doença foi erradicada e o objetivo agora é reduzir cada vez mais a vacinação. Em todo o Estado, mais de 11 milhões de bovinos e bubalinos devem ser imunizados.
Após a aplicação da vacina, os produtores rurais devem declarar a quantidade de animais vacinados em um escritório da Defesa Agropecuária (EDA). Os produtores que não entregarem a declaração ou não vacinar estarão sujeitos a multas de até cinco mil Ufesps (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo). Atualmente, cada Unidade vale R$ 17,45.
Além disso, o produtor também fica impedido de comercializar ou transitar com o animal sem a declaração da vacina.
Vacina
As vacinas estão à venda em casas agropecuárias especializadas e os produtores devem ficar atentos com o transporte e manuseio. Devem ser tomados cuidados como manter o produto em temperatura de 2°C a 8°C até a sua utilização; transportar a vacina da revenda para a fazenda em caixa de isopor devidamente lacrada, com cobertura de gelo; manter a vacina, na fazenda, em uma geladeira apropriada, na temperatura de conservação recomendada; manter a vacina, no campo, em caixa de isopor com gelo e à sombra; jamais manter a vacina em congelador ou aquecê-la, pois o congelamento ou aquecimento faz com que ela perca sua eficiência.
Fonte: O Regional (acessado em 26/10/2011)