Minoria leva os cães ao veterinário regularmente

A medicina veterinária avançou nos últimos anos. No entanto, segundo pesquisa realizada pelo Radar Pet Comac, dos 25 milhões de cães existentes no Brasil, 17% frequentam veterinários e se beneficiam dos progressos do setor. Essa minoria são os que possuem maior chance de viver mais e com qualidade.

Os irmãos da mesma ninhada Bolinha e Piguinho, de 15 anos, e a cadela Nickita, de 18, são prova disso. Além da raça, os três têm em comum a idade avançada e a ótima saúde. Eles pertencem à gerente empresarial Jennifer Almeida, que atribui a longevidade dos cachorros ao amor e aos cuidados com a saúde que recebem desde filhotes. “Meus cães são tratados como filhos, vão regularmente ao veterinário, fazem exercícios físicos e comem ração específica para idade deles”, disse a gerente empresarial.

Segundo o veterinário Oclydes Barbarini, os cuidados com a saúde e o bem-estar do animal, somados ao carinho e atenção dos donos, permitem que os cães cresçam protegidos. Para ele, ter um animal de estimação é sinônimo de responsabilidade e assim como os seres humanos eles têm o direito de um acompanhamento médico veterinário.

“O médico veterinário vai orientar o dono sobre a alimentação do pet, sobre o protocolo de vacinação a ser seguido, sobre o uso frequente de antiparasitários e identificar problemas de saúde e formas de tratamento”, afirmou.

Até um ano de idade, os cães são considerados filhotes. Nessa fase, eles devem comer rações especiais, receber as primeiras vacinas e tomar vermífugos. “As vacinas previnem leptospirose, raiva, cinomose, parvovirose, coronavirose, hepatite infecciosa, doenças respiratórias, gripe e outras doenças. Nenhum filhote deve sair à rua ou ter contato com outros animais antes de completar a vacinação” diz o médico veterinário Oclydes Barbarini.

Na fase jovem, que vai de um a três anos, os cães devem usar medicamentos para combater os parasitas e os donos devem ficar atentos ao comportamento do animal. “Cães com muita energia, por exemplo, necessitam de suplementos alimentares”, afirma o veterinário.

Segundo Oclydes Barbarini, o cão é considerado adulto aos três anos e nessa fase está mais propenso a infecções respiratórias, dermatites, infecções de ouvido e problemas odontológicos. “Para todas essas doenças, existem tratamentos que facilitam a vida do proprietário de cachorros que dão trabalho na hora de tomar remédio”, afirmou.

Aos oito anos, o animal é considerado idoso e começa a ficar mais quieto. “Os cães podem sentir dores por conta de problemas ósseos, odontológicos e doenças crônicas. O tratamento, na maioria das vezes, envolve anti-inflamatórios e devem ser administrados de forma segura e acompanhada pelo veterinário”, disse Oclydes Barbarini.

Graças aos cuidados veterinários que receberam durante a vida, os pinchers Bolinha, Piguinho e Nickita estão próximos de completar duas décadas de vida com saúde. “Estão velhinhos e vou sofrer quando morrerem. Mas, estarei com a consciência tranquila de que fiz o melhor para eles viverem com saúde e felizes”, diz a gerente empresarial Jennifer Almeida, tutora dos cães.

Fonte: Correio de Uberlândia (acessado em 31/05/10)

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