MP cobra prefeitura após recorde de casos de leishmaniose em Marília

Após registro do 13º caso deste ano, promotores querem saber o que o poder público vem fazendo na cidade para conter avanço da doença. Bairros da zona norte estão em estado de alerta

A Secretaria de Saúde de Marília (SP) confirmou nesta segunda-feira (25) mais um caso de leishmaniose em humanos, o 13º apenas neste ano. Com isso, a situação da doença confirma um recorde na cidade, uma vez que em todo o ano passado foram dez casos notificados.

A situação chamou a atenção do Ministério Público (MP), que protocolou um ofício na prefeitura pedindo informações sobre o trabalho que está sendo feito para impedir o avanço da doença, que teve seu primeiro registro na cidade em 2011.

A promotoria quer saber, por exemplo, quantos agentes de saúde estão executando esse serviço de prevenção e também sugere a possibilidade de ampliação do combate ao mosquito palha, o transmissor da doença.

O MP também cobrou a Câmara de Vereadores sobre quais são as penas previstas para o cidadão que mantém chiqueiros ou galinheiros na área urbana, situações que favorecem a proliferação do mosquito.

Os promotores informam ainda que o pedido de informações se justifica porque dados indicam que há pelo menos 90 cães contaminados, o que sustenta a tese de a doença vive sua maior epidemia na cidade. O prazo para as autoridades fornecerem as informações é de até 30 dias.

Estado de alerta

O 13º caso de leishmaniose em humanos foi atingiu um homem de 68 anos, morador da zona norte de Marília, a região da cidade considerada a mais crítica. Até o início de agosto, quando surgiram dois casos em outras regiões (oeste e leste), as notificações anteriores eram todas concentradas na zona norte.

Fonte: G1

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