Nos últimos dois anos, frango vivo ganha do boi e do suíno

Nos 24 meses decorridos desde abril de 2008, a produção animal brasileira passou por uma fase áurea (1º semestre de 2008), enfrentou a mais profunda crise econômica do planeta dos últimos 70-80 anos e emergiu do processo com inúmeras sequelas. Mas, à primeira vista, quem saiu menos “chamuscada” da crise (analisada, apenas, a evolução de preços dos animais vivos) foi a avicultura de corte.

É verdade que, no início de 2008, o frango vivo se encontrava subvalorizado. Assim, não foi tão difícil obter, entre abril e agosto, uma valorização de quase 50%, só interrompida com a manifestação da crise econômica no Brasil. Mas, ao contrário do que ocorreu com o suíno (cujos preços despencaram ininterruptamente por meses), o frango experimentou preços relativamente estáveis no período mais desafiante da crise. Resultado, não há dúvida, da melhor adequação da produção às condições de exportação e consumo interno então prevalentes.

Curiosamente, o momento mais difícil do frango em todo esse período foi registrado quando o pior da crise já havia passado, em setembro de 2009, opostamente ao que havia ocorrido nos meses anteriores, por inadequação da produção à demanda interna e externa (leia-se, também, excesso de produção). Ainda assim, o produto obteve, naquele mês, um valor nominal quase 4% superior ao de abril de 2008, fechando o período analisado (24 meses encerrados no último mês de março) com valorização de 15,5%.

Não foi assim com o boi e o suíno vivo que, também curiosamente, chegaram a março passado apresentando idêntico nível de desvalorização, preços médios nominais 3% inferiores aos alcançados em abril de 2008, quando havia apenas ligeiro prenúncio da crise.

Da mesma forma que o ocorrido com o frango vivo, os dois produtos também se valorizaram até o terceiro trimestre de 2008, recuando a partir daí. As perdas do boi foram praticamente contínuas, porém paulatinas. Já as do suíno foram abruptas até o início de 2009, revertendo-se a partir de então, mas com contínuos tropeços no primeiro momento de recuperação.

Fonte: Avisite (acessado em 13/04/10)

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