O Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal paraguaio (Senacsa) confirmou parcialmente ontem (02/01) novo foco de febre aftosa em San Pedro, no distrito de Piri Pukú, depois de testes parciais.
O Paraguai já investiu US$ 1.270.000 no controle do primeiro foco, detectado em 18 de setembro de 2011. Dessa forma, o país poderia recuperar seu status sanitário para exportação em até 18 meses.
O diretor de relações internacionais e comércio exterior do serviço veterinário, Hugo Idoyaga, afirmou que os primeiros testes confirmam parcialmente o novo foco de aftosa. “Até agora, sete amostras sanguíneas em teste rápido deram positivo, mas ainda falta confirmar totalmente todos estes testes com outros resultados”.
Na semana passada, o proprietário dos animais declarou a situação e os sintomas da aftosa e os técnicos do serviço veterinário lhe confirmaram o caso.
De acordo com Idoyaga, o estabelecimento infectado já foi interditado pelo Senacsa, mas, ao contrário do primeiro caso em que 820 animais foram sacrificados, o abate sanitário não será aplicado.
“O sacrifício tinha objetivo de recuperar rapidamente o status sanitário, em aproximadamente seis meses. Mas, com esse novo foco, já esperamos pelo menos 18 meses para pedir a recuperação do status à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE)”, disse.
A confirmação do segundo foco da aftosa representa mais um prejuízo para a produção pecuária do país, já que as exportações para a Rússia haviam sido recuperadas, exceto da carne produzida no município de San Pedro. Com a volta da doença, não se sabe ainda se a Rússia manterá as importações paraguaias.
Fonte: BeefPoint (acessado em 03/01/2012)