Ovelhas cruzadas resistem mais a doenças e se reproduzem melhor

Uma pesquisa da Embrapa Pecuária Sudeste de São Carlos (SP) mostrou que ovelhas cruzadas (meio-sangue deslanadas e meio-sangue exóticas) resistem mais a doenças, têm maior eficiência reprodutiva e produzem carne mais magra. Os resultados foram obtidos por meio de experimentos realizados no Estado de São Paulo.

Os cruzamentos foram feitos entre uma raça deslanada de ovinos, a santa inês, e as raças dorper e suffolk, voltadas à produção de carne. A pesquisa constatou que a idade para o abate de cordeiros santa inês é de cerca de 170 dias, com 36 kg de peso vivo. Os cordeiros obtidos dos cruzamentos com suffolk e com dorper apresentaram menor idade de abate. O meio-sangue dorper x santa inês atingiu ponto de abate aos 137 dias, com 37 kg, enquanto o meio-sangue suffolk x santa inês chegou aos 153 dias, com 36 kg. Esses dados referem-se a ovinos criados em confinamento, alimentados com concentrado após o período de aleitamento materno.

De acordo com a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo, o mercado tem sido abastecido tradicionalmente com animais originários de sistemas de criação onde atingem condições de abate com peso vivo entre 28 e 30 kg, aos 150 a 180 dias de idade.

A produção de carne ovina tem participação sócio-econômica crescente na agropecuária nacional. O Instituto de Zootecnia desenvolveu trabalhos mostrando que a atividade se firma cada vez mais como alternativa para viabilizar ou consolidar a pequena e média propriedade rural. Também tem aumentado o consumo e a procura por carne ovina, tanto no Estado de São Paulo como em outros Estados do País. Em São Paulo, a produção local não consegue atender ao crescente consumo e o mercado precisa recorrer ao rebanho da região Sul, principalmente do Rio Grande do Sul.

Fonte: Embrapa Pecuária Sudeste (acessado em 21/09/10)

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