País deve voltar a vender 50% da carne embargada pela UE

Até o fim do ano, o
Brasil deverá retomar a venda de 50% da carne bovina que exportava para a
União Europeia (UE) antes do imbróglio com o bloco
em relação à rastreabilidade, ocorrido no início de
2008, que acabou por embargar a carne brasileira. A estimativa foi feita
ontem pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes,
a jornalistas, em seu gabinete.
Segundo o ministro, até o momento, apenas 25% desse mercado foi recuperado. A
UE era o maior mercado de carne bovina do Brasil, tendo importado 912,5 mil
toneladas do produto em 2007, antes do episódio, o que representou US$ 4,2
bilhões. Com o incidente, o bloco perdeu lugar para a Rússia, que passou a
ser o maior comprador isolado do produto.
Após ter o mercado zerado em janeiro e fevereiro de 2008 por causa do
embargo, os progressos nessa área vêm sendo feitos desde o ano passado, de
acordo com Stephanes. Ele salientou, porém, que o
grande avanço ocorreu no início deste ano. De fevereiro para março, já houve
crescimento de 20% nas vendas e, de março para abril, houve novo crescimento
de 20%. "Possivelmente, de abril para maio também deveremos ter um
aumento de 20%."
Para vender a carne à UE, há, conforme o ministério, mil propriedades
habilitadas. Mas a fila de interessados é bem maior, de acordo com Stephanes. "Temos recebido uma média de 100 a 150 candidatos por
mês querendo passar pela auditoria para exportar para a União Europeia. Só de Mato Grosso (maior produtor) tem mil
candidatos", relatou. "O que não há é capacidade para auditar
tantos interessados."
Stephanes disse ainda esperar um aumento de 5% nas
exportações de frango e carne suína. Em entrevista no Centro Cultural Banco
do Brasil, sede provisória da Presidência da República, ele avaliou que esse
aumento é possível, com o crescimento das vendas, especialmente à Rússia e à
China.
O ministro participou ontem de um café da manhã com os ministros do Meio
Ambiente, Carlos Minc; de Ciência e Tecnologia,
Sérgio Rezende; da Educação, Fernando Haddad, e da Saúde; José Gomes
Temporão.

Fonte: Estado de S. Paulo, acesso em
29/05/2009

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