Passeios e viagens de carro em boa companhia são um ótimo programa. Levar o animal de estimação para se divertir nesses passeios também é uma delícia. Basta que os donos tomem alguns cuidados para que o trajeto até a praça ou a praia seja igualmente agradável para os dois.
Filhotes e animais inquietos viajam melhor em caixas de transporte adequadas a seu tamanho. São produtos criados especialmente para eles que possuem grade para ventilação e algum espaço interno. Essas caixas podem ser colocadas sobre o banco traseiro, presas ao cinto de segurança ou, quando forem muito grandes, no porta-malas.
Gatos e os cachorros mais tranquilos podem ser colocados em cintos de segurança nos bancos de trás. Se forem acostumados desde filhotes, eles viajam bem. Os cintos de segurança de pets são presos ao peito do animal, o que evita acidentes e as temidas torções em freadas buscas.
Para garantir o conforto dos animais de pequeno e médio porte, o mercado já desenvolveu acessórios adaptáveis à necessidade dos donos. Além das caixas de transporte, sacolas especiais levam os minis e também vão presas ao cinto. Outra opção é apostar em cadeirinhas, que lembram as usadas para bebês.
A melhor forma de escolher como carregar o pet é consultar quem entende do assunto e respeitar a personalidade do animal. Não adianta forçar o cão, que normalmente é tranquilo, a ficar dentro de uma caixa se ele estranha e late o tempo todo. O mesmo vale para os gatos em sacolas com janelas de tecido ou telinhas.
Se o passeio for mais longo, leve o cão ou o gato ao veterinário para providenciar a vacina antirrábica, aplicada em animais acima de seis meses de idade, e a guia de transporte animal. Planeje a viagem para reduzir o estresse do pet: se ele não estiver enjoando, hidrate-o, alimente-o e pare a cada duas horas para que ele estique as patas e faça suas necessidades.
Fique atento
Levar animais na caçamba ou com parte do corpo fora do carro dá multa. Se eles viajarem no banco do carona ou no colo, os donos também poderão ser autuados.
A veterinária Milena Talita Merlotto acredita que a responsabilidade de transportar animais com segurança é uma questão de conscientização. “Hoje existem equipamentos e acessórios para todos os bolsos”, diz. Na hora de escolher o que levar lembre-se de consultar antes o veterinário para saber qual transporte melhor se adapta ao pet.
Para quem carrega cães grandes no porta-malas, os tapetes especiais e as grades são ótimos aliados. O tapete dá mais conforto ao cão e a grade evita saltos inesperados.
O cinto de segurança para animais ainda não é obrigatório, mas garante a segurança deles, assim como as cadeirinhas.
Recomenda-se uma sedação leve para as viagens, mas nunca dê remédios aos animais sem o conhecimento do veterinário. A dose errada pode causar reações ou efeitos colaterais.
Não é necessário reservar um carro apenas para passear com os animais. Basta proteger o interior do veículo com capas protetoras impermeáveis. Essas coberturas encaixam-se nos bancos e porta-malas, e evitam transtornos como excesso de pelos nos bancos, manchas de baba, vômito ou urina, especialmente a dos machos.
Milena indica os hotéis para pets como melhor opção em caso de viagens longas. Ela recomenda que os donos façam uma visita prévia, busquem referências sobre o local e, ao deixar o pet, levem brinquedinhos e objetos de casa aos quais eles estão acostumados para minimizar a saudade. Alguns hotéis permitem até o monitoramento a distancia pela web.
Fonte: O Diário (acessado em 28/10/10)