Policiais da Delegacia da Saúde Pública, vinculada ao Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), em São Paulo, apreenderam nesta segunda-feira (25) 800 kg de peixes e aves em uma peixaria clandestina no bairro da Liberdade, na região central. O local foi lacrado e o dono do estabelecimento, um homem de 30 anos, preso em flagrante. Ele vai responder por crime contra a saúde pública.
Na peixaria Kalok, havia peixes vivos e congelados armazenados de forma irregular. Nos tanques, sem as mínimas condições de higiene, as enguias estavam prontas para o abate. Nos freezeres, lula, camarão, galinha e pato. Segundo a polícia, os produtos não tinham informação de origem, data de validade e estavam impróprios para o consumo. Segundo a Vigilância Sanitária, não é a primeira vez que o local é multado pelo mesmo motivo.
“A gente está tentando encerrar essa atividade, mas ele mudou para animais aquáticos vivos e agora ele voltou a reincidir na infração sanitária, a partir do momento em que começou a comercializar os animais, abatendo aqui e congelando”, diz Andrea Barbosa Boanova, da Vigilância Sanitária.
Os vizinhos reclamaram do mau cheiro e do barulho do lugar. A polícia diz que os 800 kg de mercadoria serão destruídos em um lixão da Prefeitura. Para evitar que a peixaria volte a funcionar, os policiais pediram à Subprefeitura da Sé para emparedar o local. O dono do estabelecimento vai responder ao processo preso, já que o crime é inafiançável. Se ele for condenado, pode pegar até cinco anos de prisão. Os peixes vivos serão encaminhados a pesqueiros. Os que não estiverem em boas condições vão ser abatidos.
Fonte: G1 (acessado em 26/07/2011)