Portaria regulamenta fiscalização com cães e cria centro de treinamento

O ingresso irregular de alimentos e até de pragas em vegetais pode ser percebido pelos animais, que conseguem reconhecer cerca de 80 tipos de odores diferentes
Texto: Comunicação CRMV-SP (com informações Comunicação Mapa)
Foto: Adobe Stock

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, assinou, na segunda-feira (26/11), a Portaria 74, que regulamenta o emprego de cães de detecção de odores (farejadores) nos procedimentos de fiscalização agropecuária. A assinatura aconteceu com a presença, no gabinete do ministro, do cão Léo, que fiscaliza voos internacionais que chegam em Brasília.

A versatilidade desses animais é considerada grande, já que são capazes de vistoriar também correspondência, cargas, drogas e explosivos. O cão pode trabalhar ao longo do dia, com pequenos intervalos, reconhecendo cerca de 80 tipos de odores diferentes.

Na portaria 74, fica estabelecido também o Centro Nacional de Cães de Detecção (CNCD), que será construído junto ao Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). O CNCD terá a responsabilidade de treinar os cães de detecção para atuarem nos aeroportos de todo o País. O objetivo é reforçar os mecanismos de controle e fiscalização agropecuária.

Reforço na fiscalização

Segundo o coordenador geral do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), Fernando Mendes, o Ministério Público do Distrito Federal vai doar 10 cães para serem treinados e destinados a atuar nos aeroportos do País. “É uma forma de reforçar a fiscalização sem impactar as operações dos terminais, pois as bagagens são farejadas antes de caírem nas esteiras dos aeroportos.”

O treinamento será feito em grupos de três cães por vez. Hoje, deverão ser selecionados os três primeiros cães a serem treinados para atuarem nos aeroportos de Guarulhos (SP), Galeão (RJ) e em Belém (PA). Em dois anos, todos os cães poderão atuar nessa fiscalização.

Aeroportos e fronteiras

Os terminais de Guarulhos e do Galeão foram escolhidos pelo grande movimento de passageiros. E o terminal Júlio Cezar Ribeiro, em Belém, para fazer o controle da entrada de frutas, evitando a disseminação da mosca da carambola.

Os cães também deverão atuar na fiscalização nas fronteiras dos estados que iniciarem a retirada da vacinação contra a febre aftosa, a partir do próximo ano: Acre, Rondônia e no Paraná, para monitorar os produtos de origem animal e evitar a entrada da febre aftosa no País.

Relacionadas

Cão de porte médio e pelagem marrom encaracolada deitando na grama com expressão feliz ao lado de uma mulher vestindo calça jeans e tenis branco.
Um porco, por trás das grades de um recinto muito pequeno.
Um cachorro com cara triste, deitado no chão com uma corrente grossa no pescoço.
Homem usando jaleco branco, luvas e máscara N95 azuis, no meio de uma granja suína fazendo sinal positivo com o polegar esquerdo.

Mais Lidas

Diagnóstico por imagem é uma das especialidades reconhecidas pelo CFMV
Crédito: Acervo CRMV-SP
Notebook com a tela inicial da Solução Integrada de Gestão do CRMV-SP (SIG CRMV-SP)
Responsável técnico é a figura central que responde ética, legal e tecnicamente pelos atos profissionais da empresa
Crédito: Freepik
Em São Paulo, a primeira instituição destinada ao ensino da Veterinária teve origem no Instituto de Veterinária, nas dependências do Instituto Butantan, no ano de 1919 Crédito da foto: Acervo Histórico/FMVZ-USP

Contato

(11) 5908 4799

Sede CRMV-SP 

Endereço: Rua Apeninos, 1.088 – Paraíso – CEP: 04104-021
Cidade: São Paulo

Newsletter

Todos os direitos reservados ao Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo – CNPJ: 50.052.885/0001-40. 

DPO do CRMV-SP: Zanandrea Freitas – zanandrea.dpo@crmvsp.gov.br