A Prefeitura de Pindamonhangaba, por meio da Secretaria de Saúde e Assistência Social, está fazendo o controle da população animal na cidade.
O controle é feito por meio de castrações que são realizadas no abrigo de animais, localizado próximo à ponte do Rio Paraíba, ao lado da sede do dos escoteiros.
O abrigo de animais existe há dez anos e têm como principal função proteger a saúde das pessoas. Os principais trabalhos realizados são as apreensões de animais soltos em vias públicas, que podem causar acidentes.
De acordo com o veterinário responsável pelo abrigo, Marco Aurélio Cabral, as três principais atividades do local são o recolhimento de animais de grande porte em via pública, o recolhimento de animais envolvidos em episódios de agressão e a castração cirúrgica de cães e gatos.
O recolhimento é feito de acordo com solicitações que são analisadas. Quando o animal é feroz, ele é recolhido imediatamente. O número de cães no abrigo é variável, pois a equipe da Prefeitura preocupa-se com a qualidade de vida dos animais. O órgão também mantém um programa permanente de doação e os interessados em adotar um animal podem procurar o abrigo de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.
“Os equinos e bovinos são recolhidos, colocados no pátio e ficam aguardando o dono comparecer para retirá-lo. O proprietário paga uma multa de apreensão e a diária. A Prefeitura entende que o mais importante é educar, e não punir, por isso cobra uma taxa apenas para que o proprietário se responsabilize. Em 2009, foram apreendidos mais de 600 animais em vias públicas”, explica o veterinário responsável.
Castração de animais
A dona de casa Verônica Silva aproveitou a campanha para castrar sua cadela, que vive com ela há quatro anos. “Fiquei sabendo da castração pelo rádio e resolvi levá-la porque ela tem gravidez psicológica. Quando entra no cio, sofre”.
Verônica aprova a iniciativa da Prefeitura e destaca que todos devem se conscientizar de que a castração não faz mal para o animal. “Pinda é um pólo grande e vamos ajudar a não ter animais nas ruas”, afirma.
O soldador José Raimundo Gonçalves também levou o animal de estimação de sua filha para fazer a cirurgia. “Se eu tivesse que levar para uma clínica seria difícil, porque a gente não tem condições de pagar”.
Fonte: Vale News (acessado em 13/09/10)