Cerca de 30 médicos-veterinários participaram da 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde, que teve início no dia 26 de fevereiro, em Brasília (DF), e termina na sexta-feira (02/03). Seja como delegados, organizadores ou ouvintes, o envolvimento dos médicos-veterinários fortalece a Medicina Veterinária como profissão da saúde.
A médica-veterinária Oriana Bezerra representou o CFMV no evento, juntamente com os integrantes da Comissão Nacional de Saúde Pública Veterinária (CNSPV/CFMV). O presidente do CFMV, Francisco Cavalcanti de Almeida, prestigiou a abertura da Conferência.
O encontro visa nortear as ações do Ministério da Saúde na área de vigilância em saúde. Foram 27 propostas analisadas em grupos estratégicos, com base nos quatro subeixos do evento, que em seguida passaram pela plenária final para votação.
“Essas propostas vão constituir a Política Nacional de Vigilância em Saúde e essa é a primeira vez que isso vai ocorrer. Esse é um marco para a Saúde, já que nosso foco deve estar na vigilância por meio da prevenção e promoção da Saúde”, afirma Nélio Batista de Morais, presidente da CNSPV/CFMV.
Médicos veterinários em ação
Durante a semana, acadêmicos, especialistas, conselheiros de saúde, usuários e gestores discutiram o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), a democracia, a importância do olhar para o território, as responsabilidades do poder público e o lugar da Vigilância em Saúde no SUS.
Oriana Bezerra ressaltou que a Conferência contou com diversas atividades em que o médico-veterinário está à frente. “Sejam ações relacionadas à vigilância, prevenção de endemias e zoonoses, como o controle de vetores, por exemplo”, enfatiza.
Fundamental
Morais considera a participação dos médicos-veterinários fundamental. “Somos profissionais da Saúde Pública e temos ligação estreita com a importância das enfermidades zoonóticas para a população mundial e brasileira, como febre amarela, leishmaniose, dengue, e ainda com doenças de transmissão alimentar, como a salmonelose e toxoplasmose”, ressalta.
“Uma vez que uma política forte de vigilância em saúde seja estabelecida, todas as ações serão fortalecidas envolvendo a atividade dos médicos-veterinários”, conclui Oriana.