Assim como qualquer ser vivo, os animais de companhia também sofrem com problemas típicos da velhice. Essa fase, no caso dos cães, começa a partir dos 7 anos. Porém em raças de grande porte, os sinais são mais precoces.
Com a chegada da terceira idade, os animais ficam mais propensos a perda da visão e audição, doenças cardíacas, renais, respiratórias, diabetes, artrose, obesidade e tumores. O enfraquecimento geral dos diversos tipos de memória também acompanha a velhice no animal.
Para a veterinária Bianca Shimizu, alguns cuidados são necessários nessa fase, como um acompanhamento veterinário mais intenso. Além das consultas, exames laboratoriais e avaliações cardíacas devem ser feitos ao menos duas vezes por ano. “O melhor a fazer é não esperar que os sintomas apareçam para tratá-los. O indicado é sempre previni-los”, afirma.
Segundo a veterinária, embora muitas pessoas tratem o cão como membro da família e o acompanhem até o fim da vida, há quem o abandone quando atingem uma idade mais avançada e necessitam de maiores cuidados. Em geral, eles são deixados nas ruas ou entregues em centros de controle de zoonoses. “Por isso, as pessoas devem ter a consciência de que os animais não são objetos e quem tem interesse em adotar um animal não deve procurar apenas filhotes. Os cães idosos são os que mais precisam de ajuda”, afirma.
Fonte: Ribeirão Preto On-line (acessado em 26/10/2010)