No último dia 1º, um estudante que tinha acabado de ingressar no curso de veterinária em Fernandópolis foi submetido a um trote violento. Em depoimento à Secretaria de Segurança Pública, a vítima disse que os veteranos teriam arrancado sua roupa e seus tênis e dado tapas em seu rosto. Logo depois, ele foi obrigado a ingerir bebidas alcoólicas, pedir dinheiro, fumar e até tomar álcool combustível.
Tal fato é preocupante para quem procura profissionais de confiança para tratar da saúde dos pets. Giovanna Saad, dona de dois cães e um gato, confessa que depois de acompanhar os fatos ocorridos na universidade, logo imaginou a credibilidade de seu veterinário. “Isso é um absurdo! Se estão vindo profissionais assim para o mercado, nós temos que tomar cuidado, pois eles não são qualificados para cuidar de bichos, não acham?”, questiona ela.
Pensando nisso, o R7 conversou com os veterinários Zohair Saliem Sayegh, vice-presidente da Sociedade Paulista de Medicina Veterinária, e Mário Marcondes, diretor clínico do Hospital Veterinário Sena Madureira, de São Paulo. Veja o que os especialistas recomendam na hora de escolher um bom profissional.
– Observe se o veterinário trabalha em um ambiente que possa oferecer segurança à saúde do animal e também se a clínica ou consultório estão regularizados. Nem sempre um pet shop bonito e bem decorado é sinônimo de credibilidade;
– Analise as condições de higiene do local e a disponibilidade de trabalho em períodos fora da rotina. O melhor é optar por clínicas que se disponibilizem a atender o pet o horário que for preciso;
– Tem que haver empatia entre o dono do bicho e o veterinário;
– As colocações do veterinário devem ser sempre precisas e ele deve sempre esclarecer as dúvidas dos donos. Não saia da consulta com duvidas sobre um provável diagnóstico ou tratamento;
– Os tratamentos devem ser claros. Os donos devem rejeitar fórmulas e medicamentos secretos;
– Repare no comportamento do bicho. Além do dono, os animais devem se sentir confortáveis com a presença do veterinário;
– Logicamente, observe se o profissional tem diploma.
Fonte: R7 (acessado em 09/02/10)