Profissionais fazem alerta sobre o risco de doenças oftalmológicas em animais

Algumas raças têm predisposição a patologias específicas, que podem ser congênitas ou adquiridas, o que exige cuidado preventivo
Texto: Comunicação CRMV-SP (com informações do Mapa)
Foto: Pixabay

Maio é o mês do combate e prevenção à catarata e glaucoma, doenças oftalmológicas que atingem cerca de 67 milhões de pessoas no mundo. O que muitos não sabem é que essas enfermidades também podem acometer os animais de estimação.

Esbarrar em móveis, apresentar dificuldade para localizar brinquedos e alimentos ou ainda farejar para chegar ao tutor quando é chamado podem ser sinais de que o pet não está enxergando bem.

De acordo com a médica-veterinária Maria Cristina Timponi, presidente da Comissão de Entidades Veterinárias do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), a catarata e o glaucoma são as doenças que mais causam cegueira em animais.

“Em ambos os casos, o tempo entre o diagnóstico e o tratamento é fundamental para melhor resultado. Além disso, é importante que o médico-veterinário, assim que perceba alguma alteração nos olhos do pet, converse com o tutor e encaminhe para um oftalmologista veterinário”, ressalta Maria Cristina.

Raças predispostas à doenças oftalmológicas: pastor alemão, collie, springer spaniel inglês, dogue alemão, poodle e husky siberiano

Atenção aos sinais

Médica-veterinária que atua na área de Oftalmologia Veterinária desde 2010, Ana Rachel da Silva Moraes Oliveira afirma que raramente a cegueira em animais ocorre de forma repentina. “O mais comum é que acometa o pet gradualmente, quando, então, ele passa a apresentar sinais clínicos. Perceber esses problemas oftalmológicos não é uma das tarefas mais fáceis, é preciso ficar atento”, alerta.

A catarata é caracterizada por uma opacidade no cristalino do olho, podendo levar à cegueira. De caráter hereditário, pode tanto atingir um único olho quanto ser bilateral. “A doença pode ser desencadeada pelo contato com substâncias tóxicas, presença de tumores intra-oculares, e doenças, como a diabetes e as uveítes (inflamações na parte interna do olho)”, explica Ana.

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