Proibição de animais nos parques de Belo Horizonte gera polêmica

Em alguns parques,
brinquedos e bicicletas também não são permitidos.

Fundação diz que medida é
baseada em normas da Vigilância Sanitária.

É proibida a entrada
de animais em parques de Belo Horizonte. A determinação é antiga, mas nas
férias a administração dos parques intensificou a fiscalização. Os animais
são barrados, o que tem gerado polêmica.
Em Belo Horizonte, há 68 parques e o regulamento vale para todos.
O Parque Rosinha Cadar, no Bairro Santo Agostinho,
colocou uma placa logo na entrada para informar os freqüentadores sobre as
restrições. Além de animais, bicicletas, bolas e até petecas também são itens
proibidos.
 “Tive de voltar para casa com cara de decepção dos dois lados”, disse a
funcionária pública Ana Paula Franco, referindo-se à filha e ao cachorro.
“Tanto a criança quanto o cachorro estavam esperando uma tarde de lazer.
Infelizmente, minha filha está de férias, mas a gente não tem um parque em
que ela possa ir com bola e bicicleta. Aqui já não pode mais e a cachorrinha
também não pode entrar”, reclama.
No Parque Renato Azeredo, o uso de brinquedos para crianças está liberado,
mas a entrada de animais também é proibida. As fezes deixadas pelos animais
são a principal reclamação.
A analista de sistemas Maria Auxiliadora Tertuliano lidera um grupo que é
contra o regulamento da Fundação de Parques Municipais de Belo Horizonte.
“Nós, freqüentadores há vários anos, fazemos bom uso dos parques, recolhemos
as fezes dos animais e não destruímos o patrimônio público. Nós nos sentimos
muito discriminados“.
 “Essa não permissão para a entrada de animais domésticos é antiga. Nas
férias, as mães querem trazer os filhos pequenos para brincar no parque.
Aqui, ao encontrar animais domésticos, alguns de grande porte, elas acabam se
afugentando do parque. Então, todo ano, nas férias, a gente tem que coibir a
entrada daquilo que pode perturbar a população”, afirmou Cleber Maia, diretor
de operações da Fundação de Parques.
Segundo a Fundação de Parques, a proibição de animais é baseada em normas da
Vigilância Sanitária, mas não vale para os casos de cães guias. O uso de
brinquedos particulares é determinado pela direção de cada parque.

Fonte: G1, acesso em 29/07/2009

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