Projeto Montana finaliza nova safra de touros

O Programa Montana, maior projeto de criação de bovinos compostos e geneticamente avaliados do mundo, está concluindo sua nova safra de touros.

Durante os meses de dezembro, janeiro e fevereiro são realizadas as últimas avaliações de campo dos animais da safra 2008, nas fazendas dos franqueados Montana em todo o Brasil e no Uruguai.

Nesses meses, machos e fêmeas Montana são levados para o curral e técnicos treinados pela equipe do Programa Montana fazem as medições de peso, altura e perímetro escrotal (no caso dos machos), além de avaliações de musculosidade, pêlos, pelagem e resistência a parasitas. Todos os animais Montana são avaliados no nascimento, na desmama (ao redor de 205 dias) e aos 14 meses de idade.

De posse desses dados, o Programa Montana envia as informações para a equipe de geneticistas da USP-Pirassununga (SP), que faz a avaliação genética dos animais. Segundo Gabriela Giacomini, gerente de operações do Montana, esse é o grande diferencial do programa. “Muito mais do que animais capazes de gerar heterose (choque de sangue) e produzir bezerros rústicos, o Montana oferece soluções genéticas para o mercado, comercializando apenas animais geneticamente superiores”, informa a especialista.

Assim que os geneticistas concluem a avaliação genética, os técnicos saem a campo e realizam uma detalhada avaliação visual de todos os animais. De acordo com Gabriela, para ser Montana é preciso possuir fenótipo perfeito, ou seja, boa musculatura, bons aprumos, bom tipo racial, andrológico positivo e estar entre os 23% melhores animais da safra.

Quem garante é o Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que confere o Ceip – Certificado Especial de Identificação e Produção para o Montana há 10 anos. “O Ceip é garantia de que o pecuarista está levando um touro melhorador para o seu rebanho e que certamente irá maximizar a produção das novas gerações. Certificado de associação é apenas atestado de pedigree, não oferece nenhuma garantia genética, apenas de caracterização racial”, enfatiza Gabriela.

Fonte: Beef Point (acessado em 19/02/10)

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