Proximidade com o cliente traz vantagem no mercado pet

Pequenos empresários têm chance de criar soluções junto com o tutor do animal, que assim se torna um cliente fiel
Texto: Estadão PME (Adaptado pela Comunicação CRMV-SP)
Foto: Freepik

O cão é muito mais do que o melhor amigo do homem: é também uma grande fonte de negócios, inclusive para pequenos empreendedores. Em 2016, o Brasil fechou o ano como o terceiro maior mercado pet do mundo, segundo pesquisa da Euromonitor International e divulgada pela Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet).

O País respondeu por 5,14% da receita mundial (US$ 105,3 bilhões), atrás dos EUA (42,2%) e Reino Unido (5,8%). O fato do setor ter sofrido menor abalo durante a crise econômica é explicado pela busca por inovação.

“A vasilha e a roupa encontro em qualquer lugar. Mas não uma ração para um cão alérgico”, afirma o professor José Sarkis Arakelian, da Faculdade de Administração da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP).

Para o professor, a expansão vertiginosa de grandes lojas do varejo no segmento influencia todo o mercado, impulsionando pequenos empresários a se adequarem ou perderem espaço. E os pequenos têm vantagem estratégica em relação às grandes marcas: a proximidade.

Competitividade

Nos negócios menores, o empresário consegue a personalização do serviço. Estar próximo do cliente torna as decisões mais rápidas, assertivas e, muitas vezes, “cocriadas” com os clientes. É a grande vantagem competitiva do pequeno empresário sobre as grandes corporações”, afirma Arakelian.

Mais do que banho e tosa, há muitas possibilidades para empreendedores. “Existe demanda. Há oferta de produtos para todas as tendências e linhas de raciocínio”, ressalta Nelo Marracinni, vice-presidente do Instituto Pet Brasil. A entidade estimula o desenvolvimento do setor e representa negócios de produtos veterinários, alimentação, acessórios, serviços e comércio de animais.

  Precauções

Em relação a normas e regras a serem seguidas, o médico-veterinário e assessor técnico do Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo, Leonardo Burlini, alerta para precauções.

“O ideal é que, de alguma forma, os promotores dos cursos (para formação de profissionais do setor) contem com o auxílio de um médico-veterinário, pelo menos para que noções de bem-estar animal, comportamento e cuidados sanitários sejam transmitidas aos alunos”, orienta Burlini.

Mercado em alta

Os números de 2017 ainda não estão fechados, mas segundo Marracinni, o setor aponta para um faturamento de R$ 25 bilhões, um aumento de 7%, sem descontar a inflação, que fechou o ano em 2,95%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

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