As exportações de carne suína, em março, totalizaram 50.110 toneladas, volume muito próximo às 51.007 toneladas exportadas em março de 2009. A receita com exportações atingiu US$ 119,50 milhões, um aumento de quase 15% em relação ao valor apurado no mesmo mês de 2009, resultado de significativa alta de preços.
De janeiro a março de 2010, as 125.466 toneladas embarcadas ainda são inferiores às 134.800 toneladas do primeiro trimestre de 2009. Porém, a receita obtida, de US$ 293, 77 milhões, já é superior em quase 8%, em função dos preços.
“Permanece certo otimismo com o desempenho de 2010. O volume exportado até agora está próximo ao do mesmo período de 2009. A receita, porém, é significativamente superior. Também no mercado interno, os preços do suíno vivo e da carne suína têm acompanhado o movimento de alta”, analisa o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto.
Rússia, Hong Kong, Ucrânia, Argentina e Cingapura foram os principais mercados para a carne suína brasileira, em março. Para a Rússia, foram embarcadas 21, 67 mil toneladas, uma queda de 7,49% em relação ao mesmo período de 2009. Em valor, porém, houve um aumento de 16,76% (US$ 57,40 milhões).
China
Nesta semana, a visita ao Brasil do presidente chinês, Hu Jintao, deve ajudar a tramitação do processo de abertura daquele mercado para as exportações de carne suína.
O processo tramita há vários anos e encontra-se em fase final. O presidente da Abipecs recebeu o compromisso do governo federal de incluir esse tema na pauta bilateral para garantir rapidez nesta fase adiantada do processo.
O ministro Wang Yong, da AQSIQ, órgão da administração chinesa responsável pela habilitação de frigoríficos, estará em Brasília para presidir, nos dias 15 e 16, a 2ª Sessão da Subcomissão de Supervisão da Qualidade, Inspeção e Quarentena, juntamente com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi.
Fonte: Canal Rural (acessado em 12/04/10)