Roupinhas deixam pets prontos para enfrentar o inverno

Basta esfriar um pouco mais que eles ganham roupinhas para se aquecer. Quem pensa que é frescura vestir animais de estimação está muito enganado. Em geral, os bichos de casa não estão adaptados ao frio intenso – com exceção das raças originárias de regiões muito geladas, como os cães akita e husky siberiano.

Por isso, principalmente cachorros de pelos curtos, filhotes e idosos precisam de reforço para se proteger das baixas temperaturas. Caso contrário, podem adoecer.

Durante o inverno, Ingrid Maciel de Oliveira, 10 anos, de Diadema (SP), fica preocupada com a yorkshire Kiara. “Tenho medo de que fique resfriada. É importante cuidar para que não adoeça. Quando faz muito frio coloco a roupinha. Ela também fica sempre dentro de casa”, afirma. A cachorrinha ainda tem coberta só dela. “A Kiara adora dormir embaixo da manta”, diz.

Beatriz Lima da Silva, 7, de Santo André, também gosta de proteger o vira-lata Spike do frio. “Quando o dia está muito gelado, ele fica dentro de casa brincando comigo”, conta. Ao contrário de Kiara, o cachorro, às vezes, se incomoda com o agasalho e tenta retirá-lo.

Sem exagero – Não tem problema vestir os pets, segundo especialistas. Além dos cães, gatos também podem receber a cobertura extra. Mas, atenção! Nada de exagero nem roupas apertadas. Mais do que protegê-los do frio, o que vale é garantir o conforto.

Fique de olho se o bicho apresenta coceira ou irritação na pele ao colocar a roupa. Nesse caso, é preciso procurar veterinário, pois pode ser sinal de alergia. Para evitá-la, prefira peças feitas com tecido de algodão.

Cobertor natural – Tem dono que não precisa esquentar a cabeça com o inverno. É o caso de Diego Gulmini Ribeiro, 6, de Santo André, que tem o coelho Pernalonga como companheiro. “Não passa frio porque tem muito pelo. É ruim só no calor. Ele tem de ficar no chão gelado para esfriar”, explica o menino.

A roupinha dos bichos de estimação deve ser trocada com frequência para evitar o desenvolvimento de bactérias nocivas. Após retirá-la, os pelos precisam ser escovados para evitar o aparecimento de nós.

Os pets podem pegar gripe e até ter pneumonia. Por isso, fique de olho. O melhor a fazer é procurar o veterinário quando o bichinho começa espirrar e tossir muito.

Cuidado com todos

Há outros bichos que precisam de atenção durante os meses mais frios do ano. Pássaros, por exemplo, são bastante sensíveis. Não podem ficar em locais com muito vento. É necessário que tomem sol pela manhã e permaneçam num espaço abrigado à noite.

Peixes, répteis e anfíbios também exigem cuidados especiais. São chamados animais de sangue frio porque a temperatura do corpo varia de acordo com a do ambiente. Em geral, durante o inverno, esses bichos ficam mais lentos e dorminhocos e se alimentam menos.

É preciso mantê-los numa área aquecida para que o organismo funcione corretamente. Caso contrário podem ficar doentes e até morrer. Os aquários devem ter termostatos (aquecedores automáticos), que deixam a água com temperatura adequada.

Já os lagartos, iguanas e cobras podem esquentar o corpo em pedras falsas com sistema aquecedor. Na natureza, os répteis adoram fazer isso em rochas de verdade que ficam quentes por causa do sol.

Fonte: Diário do Grande ABC (acessado em 19/07/10)

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