O município de São Carlos, no interior de São Paulo, está estimulando a adoção responsável de animais. O Departamento de Defesa e Controle Animal implantou critérios para selecionar rigorosamente os futuros proprietários e assim evitar que o cão ou gato seja abandonado novamente.
O interessado passa por uma bateria de perguntas. Se necessário, um fiscal visita a residência para apurar as condições para a vida com a futura “família” do animal. O interessado deve ainda assinar um termo de responsabilidade. Caso não atenda aos critérios, a adoção pode ser negada.
O diretor do Departamento de Defesa e Controle Animal, Jilverson Moraes, explica que as exigências fazem parte das ações para que a população adote a guarda responsável, evitando problemas futuros como o abandono do cão ou gato nas vias públicas. “Nosso objetivo é transmitir o conceito de se ter um animal. Mostramos o que o proprietário pode fazer e o que é de responsabilidade do poder público”, esclarece.
No primeiro contato, a equipe do departamento procura entender o tipo de animal em que o morador está interessado. Durante a entrevista, o servidor enfatiza a responsabilidade da guarda responsável. “Se aparecer alguma dúvida quanto ao futuro do animal, um fiscal vai à casa do interessado. Quando o problema se confirma, a adoção é negada”, afirma Moraes.
O processo é concluído com a assinatura de um termo de responsabilidade. O documento garante que o animal seja bem tratado pelo futuro proprietário. A prefeitura dispõe hoje de 210 cachorros e 150 gatos para adoção. Entre 50 e 60 são adotados por mês.
Fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada