Secretaria da Saúde divulga recomendações para uso racional da vacina antirrábica

No dia 26 de agosto, a Secretaria de Estado da Saúde – Coordenadoria de Controle de Doenças Instituto Pasteur, divulgou notas informativas conjuntas do Ministério da Saúde com recomendações quanto ao uso racional da vacina antirrábica humana até que o fornecimento do imunobiológico seja normalizado.

Segundo o documento, o paciente que foi exposto ao risco da doença deve passar por uma avaliação médica ambulatorial criteriosa a fim de verificar a real necessidade do uso da profilaxia humana.

Como medida urgente de economia de vacina, a Secretaria recomenda o não uso da profilaxia quando o animal causador do acidente estiver saudável ou puder ser observado pelo período de dez dias. A vacina deverá ser utilizada somente se o pet morrer, desaparecer ou tiver contato comprovado com morcegos e ter se tornado raivoso.

O Instituto reitera a necessidade de orientar o paciente quanto à rápida localização do cão ou do gato agressor e a importância de mantê-los em observação durante dez dias. Deve-se comunicar aos serviços de saúde a evolução das condições do animal. As amostras dos animais suspeitos mortos ou submetidos à eutanásia devem ser encaminhadas aos laboratórios de diagnósticos de raiva e, sempre que possível, aguardar o resultado para iniciar a profilaxia antirrábica ou interrompê-la, caso o resultado seja negativo.

De acordo com o Instituto, o último caso de raiva canina causado pelo vírus de variante canina no Estado de São Paulo foi registrado em 1998. Desde a década de 90, o município de São Paulo adota a conduta de não iniciar a profilaxia quando o animal estiver sadio e puder ser observado.

Acesse o site do Instituto Pasteur e obtenha mais informações sobre as Normas Técnicas: http://www.saude.sp.gov.br/instituto-pasteur/

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