Desde o começo de outubro, os Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) estão sob a administração da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SMA). Antes disso, o gerenciamento era feito pelo Ibama e por outros parceiros, como instituições científicas, zoológicos, empresas e as secretarias.
Porém, os cinco Cetas instalados em São Paulo são insuficientes e nem todos têm capacidade para abrigar os diversos animais que precisam de socorro. No ano passado, cerca 25,8 mil bichos foram resgatados, mas os centros de triagem conseguiram comportar em torno de apenas 14 mil animais silvestres.
Até o final do ano, a secretaria quer lançar um sistema informatizado para monitorar os bichos recebidos por zoológicos, criadores e mantenedores. Além disso, há a intenção de ampliar o número de áreas de soltura. “Estamos avaliando uma forma de fazer o pagamento por serviços ambientais a quem se responsabilizar por esses animais em áreas privadas”, diz a diretora do Departamento de Fauna da SMA, Claudia Schaalmann.
A função dos Cetas é acolher os animais silvestres identificados em buscas, apreendidos ou resgatados de situações degradantes, como o cativeiro doméstico. Nos centros de triagem, os bichos ficam sob observação, fazem exames e recebem a alimentação adequada para se recuperarem das condições a que foram expostos anteriormente. Durante o período de readaptação, parte da equipe de técnicos do Cetas avalia o melhor destino para os animais.
Fonte: Ciclo Vivo