A segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa vai até o fim deste mês. Mas, apesar do perigo que representa para a economia, a aftosa não é uma doença necessariamente fatal para os animais e o homem. Ela contamina apenas os de casco bipartido, como vacas, porcos e cabras (até mesmo camelos). No ser humano, causa desconforto por conta das aftas, mas dificilmente morte.
Segundo o médico veterinário Ricardo Schmidt, respeitar as datas e regras para vacinação é de extrema importância para toda a cadeia produtiva, já que uma fazenda com uma cabeça de gado contaminada é obrigada a isolar sua área e sacrificar os outros animais para evitar que a doença se espalhe.
Dados
O rebanho paulista de bovinos e bubalinos possui 11,3 milhões de animais. Historicamente, São Paulo tem uma cobertura vacinal de aftosa acima de 95%. O Estado é reconhecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento como livre da febre aftosa com vacinação e não registra casos da doença há 15 anos.
O pecuarista tem até 7 de dezembro para comprovar a vacinação de todos os bovinos e bubalinos da propriedade e relatar os demais animais dos rebanhos equinos, suínos, ovinos e caprinos.
A comunicação deve ser feita mediante apresentação da nota fiscal de aquisição das vacinas e da declaração do rebanho bovino e bubalino por faixa etária e sexo nas unidades de defesa agropecuária. A declaração está disponível no site www.cda.sp.gov.br.
As penalidades para os que não vacinarem serão de cinco Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesps) por cabeça, o equivalente a R$ 87,25, e três (R$ 52,35) para os que deixarem de comunicar.
Fonte: JC Rio Claro (acessado em 11/11/2011)