Em apenas quatro meses, a Polícia Ambiental apreendeu 296 animais silvestres em cidades da região de Ribeirão Preto. As apreensões, uma média de 74 por mês em 15 cidades da região, ocorreram principalmente porque os animais estavam com pessoas que não tinham permissão para criá-los.
No mesmo período do ano passado, o número de apreensões foi de 260, o que aponta um crescimento de 13,85% e confirma a onda de aumento nesse tipo de infração. No ano passado, o total de apreensões subiu 70,32% em comparação com o ano anterior. Foram 838, ante as 492 de 2012, em municípios como Ribeirão Preto, Altinópolis e Guatapará.
A posse de animais silvestres precisa ser autorizada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente. A falta de autorização para a posse do animal pode gerar multa aplicada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e terminar com a remoção do animal.
Foi o que aconteceu, por exemplo, com o leão Rawell, doado ilegalmente pelo seu responsável, em Maringá (PR), a um outro criadouro em Monte Azul Paulista. Com a intervenção do Ibama, o felino foi levado a um zoológico de Curitiba (PR).
As principais vítimas da falta de licença ambiental, seguida por maus-tratos, são aves de canto, papagaios, araras, jabotis, cobras, macacos e capivaras. O capitão e chefe de seção operacional do 4º Batalhão da Polícia Ambiental, Gilson Silva de Souza Pinto, atribui o aumento no número de apreensões à alta das denúncias e a uma atuação mais ostensiva da corporação.
Fonte: Portal do CFMV.