Transporte de animais em automóveis requer cuidados dos motoristas

Quem tem animal de estimação não costuma se preocupar com um detalhe importante: a segurança ao transportá-los no carro. Todos os dias, a relações públicas Claudete Cordeiro cumpre uma missão: levar o labrador Draco para passear. Ele vai quietinho no banco de trás. Mas nem sempre foi assim. “Ele já foi bem terrível, mas hoje, com onze anos, ele é bem obediente”, comenta.

Com Draco no carro, Claudete admite que se distrai no volante. “Se ele está muito quieto, quero mexer para ver se ele esta bem, aí fico mais atenta nele e tira um pouco da atenção.”

A rotina deles é cercada de cuidados. Os cães são cada vez mais tratados como filhos, mas quando o assunto é o transporte desses integrantes da família, os donos costumam dar mais atenção ao conforto do que à segurança dos bichinhos.

Alguns podem tudo. Tomar vento na cara, ir de carona no banco da frente, em grupo, soltos no carro e até na garupa da moto, com direito a capacete.

“Toda vez que eu saio ele quer ir junto. Aí, de vez em quando, para matar a vontade, eu dou uma voltinha com ele”, conta o comerciante Sérgio Borges da Silva.

De acordo com o Código de Transito Brasileiro, é proibido transportar animal na parte externa de qualquer veiculo. O motorista também não pode levar animais no colo e à sua esquerda. O código também prevê punição se o animal solto dentro do carro tirar a atenção do motorista.

“Se o animal estiver solto no veiculo, tentando brincar com o dono, isso pode gerar um acidente porque o condutor não está atento à via”, explica o capitão da Polícia Militar Sérgio Mendes.

A lei sugere transportar animais em caixas, ou em cintos especiais de segurança. Nas lojas eles vendem bem. Mas acabam não sendo usados.

“Acaba não usando por falta de hábito. Eles precisam ter essa força de hábito para usar o cinto de segurança ou a caixa de transporte”, diz a supervisora de vendas Maria de Lourdes da Silva.

A empresária Camila Dotta já se habituou. Na volta do parque, não se intimida com o protesto de Eliza e prende a cachorra num cinto com coleira peitoral. “Numa freada brusca, não tem perigo dela sair voando do carro, não atacar pessoas, porque ela é um pouco brava. É uma segurança boa para cachorro, para gente”, afirma.

Fonte: Jornal Nacional (acessado em 02/08/10)

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