A transfusão de sangue em animais ainda não é um procedimento conhecido pela maioria da população, mas pode salvar a vida de muitos animais que sofrem acidentes ou que contraem doenças. Para garantir um tratamento adequado aos animais, o vereador e professor Galdino (PSDB) solicitou à Prefeitura de Curitiba (PR), a criação de um banco de sangue veterinário na cidade. “Muitos tutores não sabem da importância de cadastrar seu bichinho para ser um doador e só tomam conhecimento quando o seu pet enfrenta situações clínicas que necessitam do procedimento. Por isso é importante criar um banco de sangue especializado e fazer a divulgação adequada”, comentou o parlamentar.
Para serem doadores, os cães precisam ter entre um e oito anos, pesarem mais de 25 quilos, estarem com todas as vacinas em dia, livres de verminoses e outras doenças. Para os gatos, são as mesmas indicações, exceto o peso, que deve ser acima de cinco quilos. O tipo sanguíneo dos felinos é semelhante ao humano. Já os cães têm uma variação maior com 20 tipos sanguíneos, mas os veterinários explicam que os testes de compatibilidade são feitos na hora.
Um animal pode doar a cada dois meses. Assim que termina a retirada do sangue, cães e gatos permanecem bem, sem qualquer alteração de comportamento. A quantidade retirada depende do tamanho e do peso do animal. Como os cães passeiam mais e estão mais sujeitos a acidentes que os gatos, eles são os que mais precisam de transfusão.
Rede Estadual de Defesa Animal – A criação de uma Rede Estadual de Defesa e Proteção Animal foi sugerida ao Governo do Paraná pelo vereador. O requerimento protocolado na Câmara de Curitiba (043.00273.2013) prevê que o serviço seja semelhante ao que é desenvolvido na capital. A rede municipal de defesa e proteção dos animais é um programa da Prefeitura de Curitiba com foco no equilíbrio da população animal, na conscientização sobre guarda responsável e tem o objetivo de estabelecer critérios para comercialização e trânsito de animais na cidade. O serviço ainda conta com o Sistema de Cadastramento e de Identificação Animal (SIA) por meio da utilização de microchips.
Conforme a sugestão do parlamentar, o programa a ser implantado pelo Estado abrangeria estas áreas, bem como a realização de ações para adoção responsável de animais abandonados. “Infelizmente ainda faltam recursos para essa área. E a criação de uma rede estadual possibilita investimentos mais abrangentes na busca de melhores condições de vida para a nossa fauna”, esclareceu Galdino.
Fonte: Notícia Animal