Os tempos de distribuir plaquinhas com fotos de animais de estimação perdidos e valor de recompensas estão com os dias contados. Elas deverão dar lugar à tecnologia do GPS ou do RFID, sigla em inglês para Identificação por Radiofrenquência.
Pouco utilizado no Brasil, o uso do RFID permite que o tutor do animal saiba exatamente a sua localização, além de armazenar dados como nome e contato do tutor do animal, vacinação e dados comportamentais, se o animal é agressivo ou não, por exemplo.
Em São Paulo, a lei 14.483 estabelece desde 2007 que todo pet shop somente poderá comercializar cães e gatos com chip localizador instalado no corpo.
Anita e Igor são cães adeptos da tecnologia. Anita já veio do canil com o microchip implantado e incentivou a tutora Joana Dantas a usar o chip em Igor. “O chip é bem importante, pois carrega o histórico de vacinas, doenças e, se roubarem minhas fofuras, acho de qualquer maneira”, afirma Joana.
Como funciona
Os tutores que adquiriram um animal sem o chip podem realizar o implante em qualquer clínica veterinária habilitada. O preço varia em torno de R$ 80,00 a R$ 100,00 na capital paulista.
O processo é semelhante ao de uma vacina, mas no lugar do líquido é injetado um chip no animal. Após o implante, não é necessário manutenção ou reimplantação do chip.
O veterinário, Gustavo Mantovani, lida com microchipagem animal há 18 anos e explica que, uma vez com o chip, o animal continua com ele até o fim da vida. “Por isso a gente pede que o dono sempre nos avise em caso de doação ou morte do animal, para atualizarmos o banco de dados e evitarmos mau uso do número de identificação.”
Os dados do chip são armazenados em um banco de dados com todas as informações do animal, permitindo diversos estudos como tempo de vida de cada raça ou quais as doenças mais comuns em determinada região.
Fonte: Anda (acessado em 14/02/11)