Viajar com o pet no verão exige cuidados e visita prévia ao médico-veterinário

A avaliação e a orientação de um profissional são essenciais para garantir o bem-estar do animal durante os dias de descanso com a família
Texto: Comunicação CRMV-SP
Foto: Pixabay

As férias de fim de ano e o calor do verão são a combinação perfeita para viagens em família e um bom planejamento é primordial para que o passeio seja tranquilo. O que muitos tutores não sabem é que o pet precisa ser inserido nesse plano e o primeiro passo é uma visita ao médico-veterinário para avaliação e orientação que garantam o bem-estar do animal.

“O médico-veterinário vai conferir se as vacinas estão em dia e pedir os exames necessários para que o pet siga viagem da forma o mais saudável possível”, explica o médico-veterinário Thomas Faria Marzano, presidente da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais, do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP).

O destino, o meio de transporte e a data da viagem são informações que precisam ser apresentadas ao médico-veterinário para que ele indique os cuidados específicos para cada tipo de passeio. Também é muito importante que o tutor confira as regras de transporte de animais das companhias aéreas e rodoviárias, e as Leis de Trânsito, quando for o caso.

Recentemente, o CRMV-SP lançou, em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários, edição atualizada do Guia para Emissão de Atestado de Saúde de Pequenos Animais e a primeira edição do Guia para Utilização de Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos com algumas orientações.

Dependendo do destino, converse com o médico-veterinário sobre o Atestado de Saúde e o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos.

 

Converse com seu médico-veterinário e confira dicas do CRMV-SP do que levar em conta antes da viagem:

1- Vacinação em dia. Atenção especial à V8, antirrábica, contra gripe e contra giárdia/giardíase. Algumas companhias aéreas exigem a vacina antirrábica no mínimo 30 dias antes da data do embarque;

2- Coleira repelente é indispensável na prevenção à Leishmaniose, que é mais comum no verão, pois as altas temperaturas são ideais para a proliferação do mosquito Palha, vetor da doença;

3- Antiparasitários: o calor também gera aumento na proliferação de parasitas como pulgas e carrapatos, por isso, é necessário escolher o antiparasitário o ideal para o seu pet;

4- Vermifugação: antes da viagem, o ideal é realizar um exame parasitológico das fezes. Para que, caso haja alguma verminose, seja iniciado o tratamento com as medicações corretas;

5- Doença do Verme do Coração (Dirofilariose): primeiros sinais são tosse e cansaço. Comum nos períodos mais quentes, quando há proliferação de carrapatos e do mosquito vetor. Ideal é prevenir e fazer a desparasitação com o médico-veterinário.

Saiba como proteger seu animal do calor intenso

No verão, tutores precisam ser vigilantes quanto aos problemas de saúde causados pelo excesso de calor. De um modo geral, os animais são mais suscetíveis às altas temperaturas que os humanos. Por isso, a médica-veterinária Carolina Filippos, membro da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais, do CRMV-SP, dá dicas de como garantir o bem-estar dos pets.

“Devemos evitar atividades físicas nas horas mais quentes do dia, entre 10 e 16 horas, e oferecer sempre água fresca e limpa, assim como dispor de sombra para proteção contra os raios solares”, explica Carolina, lembrando que animais de raças braquicefálicas (de focinho achatado) são menos resistentes ao calor e podem apresentar sérios problemas de saúde, inclusive com ocorrências de crises que podem levar o animal até ao óbito.

Exemplos de raças braquicefálicas são os buldogues francês e inglês, pug, shih tzu e boxer

Protetor solar

Se a ideia é bem-estar, o tutor deve lembrar que não são só humanos que precisam de protetor solar. “Cães com pelagem e pele brancas podem sofrer queimadura. É preciso passar protetor, principalmente, nas pontas das orelhas e focinho. Existem protetores específicos, basta pedir indicação ao seu médico-veterinário de confiança”, explica Marzano.

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