Zootecnistas são profissionais-chave para a alimentação da sociedade

Soluções de gestão e tecnologia beneficiam a mesa do consumidor e a economia nacional
Comunicação CRMV-SP

Presentes em diversas frentes da produção de alimentos de origem animal, os zootecnistas estão entre os protagonistas de práticas tecnológicas, que permitem processos mais sustentáveis e produtos mais inteligentes.

O resultado é a mesa do brasileiro com cada vez mais qualidade e uma contribuição considerável à economia nacional, visto que o Agronegócio mantém suas atividades e, mesmo com a pandemia, as perspectivas são positivas para o setor. De acordo com a consultoria Cogo – Inteligência em Agronegócio, o valor bruto da produção agropecuária, em 2020, deve ter alta de 7,6%, e, apenas a Pecuária, um crescimento de 6,7%.

Para atender diferentes demandas do setor produtivo e da população, os profissionais continuam trabalhando e contam com a chamada Zootecnia de Precisão, que agrega otimização e eficiência a todo o processo, a partir do uso de equipamentos, aplicativos, softwares, sensores, microchips e a Big Data. É trabalho de ponta a favor das atividades de criação e da alimentação da sociedade.

O médico-veterinário Mário Eduardo Pulga, presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), ressalta a importância da atuação dos profissionais nos novos cenários mundiais no que diz respeito à alimentação da sociedade. “Temos convicção de que, ano a ano, a profissão cresce e deixa claro quão fundamental é seu trabalho na vida das pessoas e dos animais.”

Atendendo a uma exigência crescente

A área de Bem-estar Animal é um dos destaques da Zootecnia e conta com a tecnologia. Critérios para que os animais vivam com o máximo de bem-estar atendem não apenas os padrões exigidos por países que importam produtos brasileiros.É também impulsionado pela demanda dos consumidores em relação ao tratamento recebido pelos animais de produção.

Há, ainda, o fator de contribuição na qualidade e lucratividade do produto final, que, como tem sido comprovado pela ciência, estão muito ligadas à promoção do Bem-estar Animal. “São muitas as áreas envolvidas e o profissional tem uma visão sistêmica de todos os processos da produção para trabalhar com foco no bem-estar”, comenta a zootecnista Ana Cláudia Ambiel, presidente da Comissão Nacional de Educação em Zootecnia do CFMV.

Genética em prol das restrições alimentares

A área de Melhoramento Genético, amplamente estudada e aplicada pelos zootecnistas, também soma nesta conta e os avanços são frequentes. Um deles, que deve estar disponível, em breve, aos consumidores brasileiros é o leite A2A2. Resultado de estudo genético, a partir do cruzamento de animais e análises de DNA, realizado no Instituto de Zootecnia (IZ).

O  trabalho resultou em um rebanho de vacas portadoras do gene beta-caseína A2, cujo leite produzido não apresenta os mesmos riscos de problemas coronarianos, alergia, diabete tipo 1 e síndrome da intolerância ao leite, como ocorre com a beta-caseína A1, encontrada no leite comum. “O trabalho irá contribuir para identificação e certificação que irão nortear e reorganizar o setor”, argumenta o zootecnista Enilson Geraldo Ribeiro, pesquisador do IZ.

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