O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou, no dia 27/01, nota de esclarecimentos sobre o coronavírus, diante da emergência do vírus identificado na China, em dezembro de 2019, e já detectado em vários países.
O Ministério informa que está acompanhando a situação junto ao Ministério da Saúde, que emitiu orientação técnica para vigilância e atenção à saúde no Brasil, conforme diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Segundo a nota, as investigações estão em andamento para identificar e estabelecer as espécies com potencial de serem reservatório da doença. Até o momento, com base nas informações disponíveis, não há relatos do vírus em qualquer espécie animal. A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) não fez nenhuma restrição de comercialização de produtos e de animais.
Entre as orientações, o Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária esclarece que a recomendação geral é que animais doentes nunca devem ser abatidos para consumo. Já animais mortos devem ser enterrados ou eliminados com segurança. O contato com carcaças e fluidos deve ser realizado apenas com uso adequado de roupas protetoras.
Medidas de higiene de prevenção
Ao visitar mercados ou feiras de venda de animais vivos, carnes, peixes ou produtos de origem animal frescos, recomendam-se medidas gerais de higiene e prevenção, como lavagem das mãos.
Após tocar em animais e produtos de origem animal, deve-se também evitar contato das mãos com olhos, nariz ou boca. Recomenda-se ainda evitar contato com animais doentes ou produtos animais deteriorados. O Mapa orienta também que o consumo de produtos animais não inspecionados, crus ou malcozidos, deve ser evitado.
Suspeitas devem ser relatadas
Qualquer suspeita de doença exótica ou emergente, bem como mudança no perfil epidemiológico de doenças animais, devem ser relatadas imediatamente ao Serviço Veterinário Oficial, estruturado no Mapa e nos estados, que são também responsáveis pela defesa sanitária animal.