Plano de saúde “bom pra cachorro”

Coração de mãe sempre cabe mais um, nem que seja um animalzinho. Miriam Vojciechoviski sabe bem o que é isso. Ela que já cuidou dos três filhos agora também divide o seu carinho com a cocker Mel e Rick, da raça golden.

Quando o caçula chegou em casa, a “filha” mais velha já havia sofrido um acidente grave que resultou em um edema e teve que ir às pressas ao hospital veterinário. Chegando lá, ela teve problemas com os pontos arrebentados e recebeu todos os cuidados necessários, para o alívio de Miriam. Se a dona de casa arcasse com todas as despesas médicas teria que desembolsar cerca de quatro mil reais. “Mas não tive custo algum, pois tinha um plano de saúde que cobriu tudo. Foi a minha salvação”, conta.

O pequeno Rick também tinha o seu próprio plano. Logo de cara, o filhote precisou receber três doses de vacina antirrábica, equivalente a 210 reais. Também algumas consultas extras, em média 150 reais, o total. Mais três doses de vermífugo por ano, que sai por R$ 30 (R$ 10,00 cada dose), entre outros procedimentos. Pelos cálculos de Mirian, a conta iria sair por mais de 400 reais, sendo que por mês ela paga 58 reais pelo plano de saúde Executivo, da empresa Mister Dog Saúde Animal, de São Paulo, que dá direito a serviços de Odontologia, internação completa, cirurgias, além de cobertura para pré-natal e partos. Na época, isso há pelo menos dois anos, o serviço se estendia para Mel, que pagava R$63 mensais.

Conforme Rafael Borges Fiorim, médico veterinário da Pet Saúde, empresa com cobertura em Vitória (Espírito Santo) e cidades próximas, antes de aderir ao plano, cães e gatos precisam passar por uma espécie de inspeção. “Observamos a saúde dele e se vacinação está em dia. É possível até tratar antes de aderir ao convênio”, explica.

Ana Luiza Coelho Viller, diretora de relacionamento da Dog Life, empresa de Minas Gerais que atende cães e gatos, explica que a perícia funciona como em um plano de saúde comum, em que se identificam doenças preexistentes ou crônicas. “Nós aceitamos todos os bichinhos e negociamos um preço caso ele tenha doenças mais graves”, explica. O convênio mais econômico custa 39,90 e dá direito a exames e urgência clínica, com carência de dois dias para os casos de emergência e 30 dias para consultas e exames simples. O mais completo da rede é o Pet Unik, cujo valor de 125,70 mensais. Este dá direito a consultas em várias especialidades: dermatologia, fisioterapia, homeopatia, acupuntura, entra outras.

Mas a partir do plano Top, inferior ao Unik, já é possível ter adestramento, uma consulta mensal que se encaixa na categoria consulta comportamental. A rede também mantém entre os seus credenciados serviços com descontos, entre eles, ayurveda, banho de ofurô, crematório, hidroterapia, fitoterapia até hospedagem. Os felinos representam cerca de 20% dos conveniados, mas geralmente são os que mais têm problemas de saúde, principalmente renais, conforme a gerente.

Para quem tem mais de um animalzinho, o plano de saúde também pode compensar. Os descontos vão de 5% para o casal, 10% para bichinhos que sejam da mesma espécie e 15% familiar. O peso do animal também influencia no valor. No caso de Miriam, o custo benefício compensou, pois na lista de credenciados estavam veterinários de sua confiança, responsáveis pelo crescimento saudável dos bichinhos. “Hoje em dia, o Rick está super bem e prevenido contra várias doenças”. Em muitos casos, o mascote só necessita dos exames de rotina e tem poucas complicações, portanto é preciso buscar um conselho de profissionais, além de colocar tudo na ponta do lápis.

Antes de assinar qualquer contrato é importante observar se hospitais e médicos credenciados são de confiança e próximos onde está o animal. Também verifique a carência de cada serviço. Em alguns casos, ela pode chegar a 150 dias para assistência ao parto cirúrgico e castração, 180 dias para cirurgias delicadas ou internação em caráter de isolamento. Veja também se ele é limitado para apenas um bichinho e se existe a possibilidade de descontos para mais de um bichinho. Também observar se há o registro do médico veterinário responsável pelo estabelecimento no Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado. Geralmente o documento é afixado em murais na recepção do local.

Fonte: Vila Mulher – Terra

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