da Folha Online
A OMS (Organização
Mundial de Saúde) registrou quase mil novos casos de gripe suína nas últimas
24 horas, o que eleva o número de pessoas afetadas pela doença, denominada
oficialmente gripe A (H1N1), a 9.830 em 40 países. O novo balanço da
organização inclui ainda 79 mortes, a maioria no México.
A maior parte dos novos contágios confirmados em
laboratório estão no México, que, com mais 545 casos diagnosticados
tem 3648 registros da doença, incluindo 72 mortes.
Os Estados Unidos, que tiveram 409 novos casos, continuam liderando a lista
de países mais atingidos pela nova gripe. Segundo a OMS, são 5123 casos
confirmados do vírus A (H1N1), incluindo cinco mortes.
Já o Canadá manteve o número de casos registrados 496 e uma morte.
A outra vítima da doença respiratório foi registrada
na Costa Rica, que tem ao todo nove casos.
O Japão também teve um aumento significativo no número de casos de gripe
suína e registra agora 159 pacientes com o vírus A (H1N1).
A OMS registrou ainda casos da gripe suína na A organização registra ainda
casos da doença na Espanha (103), Reino Unido (102), Panamá (59), França
(14), Alemanha (14), Colômbia (11), Nova Zelândia (9), Itália (9), Brasil
(8), Israel (7), China (7), El Salvador (6), Bélgica (5), Cuba (3), Suécia
(3), Holanda (3), Guatemala (3), Coreia do Sul (3),
Finlândia (2), Noruega (2), Tailândia (2), Turquia (2), Malásia (2), Peru
(2), Argentina (1), Austrália (1), Áustria (1), Chile (4), Dinamarca (1),
Equador (1), Índia (1), Irlanda (1), Polônia (1), Portugal (1), Suíça (1).
Ásia
A gripe suína avança nesta terça-feira sobre a Ásia oriental com novos casos
registrados na China e na Coreia do Sul. O Japão,
país asiático mais afetado pela gripe suína, fechou mais de 4.000 colégios e
creches na região de Kobe e Osaka (oeste) para tentar conter uma possível
epidemia local.
O mais recente caso de gripe suína confirmado na China é um homem de 59 anos que
foi retido com febre quanto tentava embarcar em um trem procedente de Hong Kong na sexta-feira passada (15), segundo o
Ministério da Saúde. O paciente chegou a Hong Kong
após uma viagem aos Estados Unidos e ao Canadá –dois dos principais países
atingidos pela gripe suína, junto ao México.
O homem, Pequim, morador de Foshan, na Província de
Cantão, é o sétimo caso da doença no país, embora seus testes de laboratório
não tenham sido confirmados pela OMS.
Na Coreia do Sul, o governo registrou o quarto caso
da nova gripe. A paciente é uma mulher vietnamita que fez uma escala no país
após retornar de uma viagem a Seattle (EUA). Ela foi colocada em quarentena
em um hospital da capital Seul.
Segundo a agência Yonhap, a mulher, de 22 anos,
tomaria um voo para o Vietnã. A passageira
apresentava febre e, por isso, as autoridades sul-coreanas decidiram deixá-la
em quarentena para submetê-la a exames médicos mais exaustivos em um hospital
local, segundo o Centro Sul-coreano para a
Prevenção e o Controle de Doenças.
O Japão também registrou um aumento no número de casos no país, que chegam
agora a 173 –segundo números do governo, ainda não confirmados pela OMS.
A doença se alastrou rapidamente desde sábado pela região, o que levou as
autoridades a determinar o fechamento das escolas e creches para evitar mais
problemas. Nesta terça-feira, 4.000 colégios e creches foram fechados para
evitar transmissão do vírus entre as crianças.
Ao que tudo indica, o vírus se propagou pela região após um torneio de vôlei
entre estudantes das duas cidades. A maioria dos infectados são estudantes,
mas um dos últimos casos detectados é o de um bebê de um ano.
Sintomas
A gripe suína é uma
doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é
transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe
comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores
musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada
nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada
espalha vírus, e examinadas
e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária,
são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter
dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças
dos Estados Unidos).
Fonte: Folha Online, acesso em 19/05/2009