Chuva melhora condições de pastagens

Chuva melhora condições de pastagens

 

Excesso de umidade,
porém, tem prejudicado safra de café, baixando a qualidade dos grãos colhidos

A semana começou com
temperatura em elevação e máximas acima dos 30 graus em boa parte do Estado.
Na quinta-feira, porém, um novo sistema frontal chegou a São Paulo, trazendo
chuva e baixando a temperatura na maioria das regiões.
Em um mês seis frentes frias já passaram pelo Sudeste, marcando este inverno
como um dos mais chuvosos e frios dos últimos anos, e mantendo a umidade do
solo acima do nível normalmente observado. O armazenamento médio de água no
solo está em 78% da capacidade máxima. Apenas Votuporanga e Ilha Solteira têm
condição crítica, com umidade abaixo de 30%.
A alta umidade do solo vem beneficiando as pastagens, permitindo aos
pecuaristas manter o gado no pasto em melhores condições. Com isso, a oferta
de gado continua reduzida, o que segura os preços.
Em contrapartida, a chuva vem prejudicando colheita e transporte da
cana-de-açúcar. A água em excesso também atrasa a maturação nos canaviais,
diminuindo a concentração de açúcar nos colmos e baixando o rendimento
industrial.
A chuva também tem afetado a safra de café, atrasando a colheita e
dificultando a secagem dos grãos. Com isso, apesar da alta no mercado
internacional, os preços pagos ao produtor e o volume de negócios ainda são
baixos, por causa da perda de qualidade dos grãos colhidos recentemente.

Colheita
Nos pomares de Limeira, Araraquara e Olímpia, a chuva poderia ter prejudicado
a colheita se ela tivesse começado. Nesta safra, os baixos preços da laranja
ainda não permitiram o início efetivo da safra; há áreas onde as frutas estão
se perdendo nos pés.
Em Ribeirão Preto
e Jardinópolis, o florescimento dos pomares de manga pode ser afetado pela
chuva, podendo elevar a taxa de abortamento de flores. A chuva atrasou a
colheita do morango de Monte Alegre do Sul, Jarinu
e Atibaia; da mandioca em Engenheiro Coelho, Mogi-Mirim
e Presidente Prudente e do milho safrinha de Cândido Mota, Assis e Itapeva.
A umidade do ar elevada e a chuva mantêm reduzido o risco de incêndio; apenas
em Votuporanga e Ilha Solteira há maior risco de propagação do fogo.

Fonte: Estado de S. Paulo, 29/07/2009

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