Material on-line orienta como se prevenir de acidentes com animais marinhos no verão

Durante o mês de janeiro e fevereiro, a Unesp dará procedimento a sua atividade anual de orientação a banhistas que viajarem principalmente para as praias do litoral paulista. O dermatologista Vidal Haddad Jr., professor da Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu, produziu, em parceria com pesquisadores da USP, um material educativo sobre acidentes marinhos com o objetivo de manter a população informada, no período de férias, quando aumenta o fluxo de pessoas nas praias.

Criado em 2005, o material, em formato folder, traz detalhes de como devemos proceder quando nos deparamos com um animal marinho, que tipo de cuidado os mergulhadores devem tomar ao entrar em contato com esses animais e de que forma devemos estar preparados para fazer uma caminhada em costões rochosos e praias, entre outras situações.

Para os passeios em locais rochosos, o médico diz que todo cuidado é pouco. A dica é caminhar sempre com os pés protegidos por um calçado firme de solado antiderrapante (tênis ou sapatilha). Como as rochas são, geralmente, cobertas por cracas e ostras, que têm bordos muito cortantes, a presença de bactérias e fungos na superfície desses animais pode causar infecções nos ferimentos.

Também por meio do folder, é possível saber sobre medidas de prevenções e primeiros socorros, onde vivem e como são os animais marinhos, os riscos que essas espécies podem trazer, os sintomas no caso de acidente, como fazer para evitá-los;e os tipos de tratamento que podem ser feitos. Haddad, que lançou em 2008 o livro “Animais Aquáticos Potencialmente Perigosos do Brasil: Guia Médico e Biológico” (Editora Roca) afirma que urina, corticóide, álcool ou Coca-Cola, utilizados pela população para aliviar os sintomas, não têm comprovação científica e seus usos devem ser evitados, sob pena de agravamento do quadro da pessoa acidentada.

Verão: aumento de acidentes

Nas praias brasileiras, a ocorrência de acidentes por animais aquáticos aumenta todo início de verão. Em janeiro de 2008, foram registrados mais de 900 casos de queimaduras por caravelas (espécie de água-viva) em banhistas da Praia Grande e Mongaguá, além de ocorrências nas cidades paulistas de Peruíbe, Santos, São Vicente e Guarujá.

Na ocasião, o dermatologista Vidal Haddad Jr. atendeu as vítimas dos acidentes aquáticos e tomou medidas preventivas junto à Secretaria de Saúde da Praia Grande e à equipe médica local, divulgando os folhetos explicativos à população.

O folder poderá ser consultado pelo site http://www.dangerousaquaticanimals.com.br

Fonte: Universia Brasil (acessado em 11/01/10)

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