Uma reunião no Instituto da Pesca tentou encontrar respostas para a morte de mais de dez toneladas de peixes encontradas em duas praias de Mongaguá, no litoral sul, em janeiro. De acordo com a representante do Ministério da Pesca Diana Gurgel, as discussões para as causas do problema ainda são bem prematuras.
“Barcos pesqueiros foram vistos na região e este tipo de arrasto, que ocorre muito próximo à costa, normalmente traz muita fauna. Não podemos afirmar com certeza até porque não existe provas que tipo de embarcação estava no local. Pelas fotos que foram mostradas, não é possível identificar”, diz ela.
A pesca de arrasto é permitida em determinadas regiões e fora da época de defeso. A suspeita da diretoria do Meio Ambiente de Mongaguá é que os pesqueiros estavam atuando na área proibida.
O impacto ambiental das mortes não foi estimado pelos ambientalistas. A fiscalização dos barcos pesqueiros deve ser feita pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente.
Os peixes mortos apareceram na orla de Mongaguá em 24 de janeiro. A maioria deles estava nas areias das praias do Centro e no Jardim da praia Aguapeú.
Fonte: Jornal A Tribuna (acessado em 17/02/11)